S&P 500 futuro opera estável, à espera de novas informações econômicas
O S&P 500 opera de forma estável no mercado futuro da manhã desta terça-feira (10), aguardando novas pistas sobre a economia. Integrantes do Federal Reserve (Fed) darão declarações nesta tarde, e devem abordar o tema do corte dos estímulos monetários.
Por volta das 9h, o S&P 500 subia 0,01%, para 4.432,80 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,13%, para 15.153,30 pontos. O rendimento das Treasuries de 10 anos sobe 0,89%, para 1,329% nesta terça, mostrando que a demanda pelas notas públicas segue em baixa.
Loretta Mester, do Fed de Cleveland, e Charles Evans, de Chicago, falarão de forma separada sobre o avanço da recuperação econômica e como o apoio do BC estadunidense se coloca neste meio.
No que se refere a estímulos econonômicos, na última segunda-feira (9) o Partido Democrata apresentou no Congresso dos Estados Unidos uma proposta de gastos sociais na ordem de US$ 3,5 trilhões, com foco em educação e saúde. Também existirão incentivos fiscais voltados ao combate à mudança climática.
No mercado de commodities, os preços do petróleo procuram retomar o terreno perdido em função das preocupações com a variante Delta. O barril do tipo Brent avança 1,48%, voltando a negociar acima do patamar de US$ 70.
“Repercutindo a divulgação de dados econômicos na Alemanha aquém do esperado e diante dos temores quanto ao aumento do contágio pela Covid-19, as principais Bolsas europeias e os futuros de Nova York operam sem direção definida pela manhã”, comenta a Ativa Investimentos.
S&P 500 e as Bolsas mundiais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h15:
- S&P 500: -0,01%
- Nasdaq: +0,12%
- DAX 30 (Alemanha): +0,15%
- FTSE 100 (Inglaterra): -0,09%
- Euro Stoxx 50: +0,24%
- SSE Composite (Xangai): +1,01% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): +0,24% (fechada)
A segunda semana de agosto começa de forma majoritariamente positiva, mas com o andamento da economia chinesa no radar. Ademais, o S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a recuperação econômica global.