O S&P 500 opera em leve queda na manhã desta quarta-feira (3), interrompendo a sequência de três máximas históricas consecutivcas. Após a abertura do mercado à vista, os investidores reagem às expectativas sobre o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed).
Por volta das 11h, o S&P 500 caía 0,12%, para 4.625,76 pontos. A Nasdaq, por sua vez, recuava 0,08%, para 15.642,00 pontos. O VIX, índice do medo, subia 1,25%.
Os olhos do mercado estão voltados para a política monetária. O Banco Central concluirá sua reunião de dois dias ao final desta quarta.
A expectativa é de que as autoridades anunciem o início do fim de seu programa de compra de títulos, atualmente de US$ 120 bilhões mensais, mas mantenham as taxas inalteradas, entre 0% e 0,25%, apesar do crescente incômodo com a inflação.
Por volta das 15h30 (horário de Brasília), o presidente Jerome Powell dará uma entrevista coletiva. Os investidores acompanharão de perto a visão do BC para o aumento nos preços ao consumidor, e pistas do futuro das taxas de juros norte-americanas.
No mercado europeu, a taxa de desemprego da zona do euro caiu de 7,5% em agosto para 7,4% em setembro, de acordo com dados sazonalizados divulgados pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, nesta quarta.
O resultado superou as expectativas de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que previam a manutenção da taxa em 7,5%. A agência estima que existiam 12,079 milhões de desempregados na zona do euro em setembro.
“Por um lado, há a leitura positiva em função de balanços corporativos positivos e dados melhores do que o esperado na Europa. Por outro, a reunião do Fed traz cautela aos mercados”, comenta Roberto Padovani, economista-chefe do BV.
S&P 500 e Bolsas internacionais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 11h15:
- S&P 500: -0,12%
- Nasdaq: +0,01%
- DAX 30 (Alemanha): -0,09%
- FTSE 100 (Inglaterra): -0,42%
- Euro Stoxx 50: +0,12%
- SSE Composite (Xangai): -0,20% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): (fechada)
Os mercados mundiais abriram novembro de forma estável, renovando máximas históricas mas de olho na recuperação econômica global. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias nos Estados Unidos e a retirada de estímulos mundo afora.