O S&P 500 opera em queda na manhã desta quinta-feira (16), acompanhando o viés negativo nas Bolsas de China e Hong Kong, temerosas com a desaceleração econômica. Contudo, a baixa foi amenizada após a divulgação das vendas no varejo em agosto nos Estados Unidos.
Por volta das 10h20, o S&P 500 futuro recuava 0,09%, para 4.476,70 pontos. A Nasdaq, por sua vez, caía 0,33%, para 15.411,00 pontos.
Inesperadamente, as vendas no varejo norte-americanas subiram 0,7% em agosto, mostrando uma resiliência da demanda estadunidense, mesmo com a ameaça da variante Delta da Covid-19.
O resultado foi positivo a despeito da queda nas vendas de carros, ainda relacionada a escassez de produtos e gargalos em logística.
Em julho, as vendas no varejo haviam caído 1,8%, levantando preocupações sobre a recuperação econômica, uma vez que os gastos das famílias é um importante componente do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
Segundo economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, as vendas no varejo podem acentuar seus ganhos daqui para frente, com a população mais vacinada e à medida que o desequilíbrio entre oferta e demanda diminua.
O número de pedidos de seguro-desemprego iniciais na última semana, divulgado pelo Departamento do Trabalho, somou 332 mil, ante 312 mil na semana anterior.
“Nesta manhã, cada mercado tem sua história, sem direção única. Isso cria uma sensibilidade a dados de curto prazo”, comenta o economista Roberto Padovani, do BV. “Na Ásia, onde os mercados já fecharam, ainda há o reflexo das preocupações do setor imobiliário.”
S&P 500 e as Bolsas mundiais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 10h27:
- S&P 500: -0,09%
- Nasdaq: -0,33%
- DAX 30 (Alemanha): +0,71%
- FTSE 100 (Inglaterra): +0,56%
- Euro Stoxx 50: +0,94%
- SSE Composite (Xangai): -1,34% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): -0,62% (fechada)
Os mercados internacionais figuram em setembro com alta volatilidade, com as preocupações que rondam o âmbito econômico. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.