S&P 500 futuro se recupera, com mercado atento a petróleo e teto da dívida

O S&P 500 opera em alta no mercado futuro na manhã desta terça-feira (5), se recuperando do movimento de aversão a risco na véspera. Os mercados internacionais, contudo, permanecem atentos ao rally do petróleo, pressionando as preocupações sobre a inflação, e a indefinição acerca do orçamento público nos Estados Unidos.

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Por volta das 9h50, o S&P 500 futuro subia 0,48%, para 4.321,10 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,39%, para 14.528,60 pontos. O índice DXY, que apresenta a variação do dólar frente a uma cesta de moedas, também mostra força e avança 0,16%, para 93,92 pontos.

Há uma gama de preocupações dos investidores há pelo menos um mês.

Elas vão desde problemas na cadeia de abastecimento global, passando por uma alta de sete anos no preço do petróleo, expectativa de corte dos estímulos pelo Federal Reserve (Fed), até a crise imobiliária chinesa, que traz incerteza ao mercado de commodities.

A expectativa pelo aperto monetário mundial, resultado da acomodação no crescimento econômico, impacta fortemente as empresas de tecnologia.

Ontem, os papéis do Facebook (FBOK34) sentiram ainda mais, com suas plataformas ficando fora do ar em todo o mundo por cerca de sete horas.

O dia também foi agitado para o Facebook por outra razão. Uma ex-funcionária denunciou que a empresa de Mark Zuckerberg sabia dos danos que seus aplicativos causavam à democracia e à saúde mental dos adolescentes usuários.

As medidas não foram tomadas, segundo ela, porque a big tech “prefere o lucro”. Uma audiência está marcada para esta terça-feira.

“Os números de serviços e indústria vieram melhores do que o esperado na Europa, o que ajuda a retomada do dia. Os investidores aguardam mais sinais do Fed sobre a política monetária”, comenta Roberto Padovani, economista-chefe do BV.

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S&P 500 e as Bolsas internacionais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 10h:

Os mercados mundiais procuram retomar o trilho positivo ainda no início de outubro, afastando a sombra da queda do mês passado. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.

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Jader Lazarini

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