S&P 500 recua com China aquém das expectativas; resultados corporativos no radar

Com o mercado agitado por dados econômicos, o S&P 500 opera em queda no mercado futuro da manhã desta segunda-feira (18). Os investidores avaliam a desaceleração da economia chinesa, ao passo que novos resultados trimestrais devem fazer preço ao longo dos próximos dias.

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Por volta das 8h50, o S&P 500 futuro recuava 0,30%, para 4.457,80 pontos. A Nasdaq, por sua vez, caía 0,21%, para 15.114,90 pontos. O VIX, índice do medo, sobe aproximadamente 1%. Já o índice DXY, que apresenta a variação do dólar frente a uma cesta de moedas, sobe 0,14%, para 94,07 pontos.

O principal foco da atenção dos investidores nesta segunda diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB) da China no terceiro trimestre. A economia do país cresceu 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado, desacelerando frente à alta de 7,9% do trimestre imediatamente anterior.

Economistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam um avanço de 5,1%. A expansão da economia chinesa foi impactada pela escassez de energia e desequilíbrio nas cadeias de produção.

Conforme o tempo passa, a base comparativa ante o ano passado, ainda impactado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), vem ficando mais forte. Vale lembrar que a China foi a única grande economia que cresceu em 2020, avançando 2,5%.

Para este ano, Pequim colocou a meta de crescimento de 6%. A princípio, o objetivo pareceu conservador, mas os entraves observados pelo país, intensificados pela possível crise imobiliária encabeçada pela Evergrande, colocam as estimativas sob questionamento.

O bom início de temporada de resultados no terceiro trimestre sustentou as expectativas de que as companhias possam superar os desafios crescentes ao ambiente de negócios. A Netflix, após o sucesso do novo seriado Round 6, divulgará seus números amanhã.

O Bitcoin ultrapassa a marca de US$ 61 mil, próximo de sua máxima histórica, antes do primeiro ETF de criptomoedas ser negociado nas Bolsas dos Estados Unidos.

“Os dados econômicos piores do que o esperado na China são as razões para a realização de lucros nos mercados internacionais. As preocupações também são referente à crise de energia no mundo, com alta do petróleo”, diz o economista-chefe do BV, Roberto Padovani.

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S&P 500 e as Bolsas internacionais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h09:

Os mercados mundiais procuram retomar o trilho positivo em outubro, embora a sombra da queda em setembro permaneça no radar. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.

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Jader Lazarini

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