O mercado futuro do S&P 500 opera em campo positivo na manhã desta quarta-feira (28), recuperando parte do terreno perdido na véspera, quando a aversão ao risco global tomou conta dos investidores.
Por volta das 9h10, o S&P 500 subia 0,11%, para 4.406,20 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,38%, para 15.014,20 pontos. A alta também é generalizada na Europa, com a tensão causada pela variante Delta da Covid-19 sendo amenizada.
Hoje, os mercados ficam de olho no fim da reunião de dois dias do Federal Reserve (Fed). As atenções estão voltadas para toda e qualquer sinalização do BC norte-americano sobre os próximos passos da política de liquidez abundante, com a recompra de títulos.
Além disso, é esperado que o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, e os integrantes do Fed passem um novo parecer sobre a inflação dos Estados Unidos. Até agora, a posição é de que a pressão inflacionária é temporária, mas desafios já aparecem no horizonte.
Do lado corporativo, as empresas de tecnologia voltam a superar as expectativas do mercado, impulsionando a Nasdaq. A Apple (AAPL34) teve um novo recorde de vendas, fomentando a receita para acima de US$ 81 bilhões no trimestre.
A Alphabet (GOGL34), por sua vez, observou a forte retomada dos investimentos em publicidade. O lucro líquido da controladora do Google subiu para US$ 18 bilhões no período entre abril e junho.
“Os mercados oscilam com um viés levemente positivo”, diz Roberto Padovani, economista do Banco BV. “As expectativas também ficam por conta de novos resultados trimestrais na Europa e Estados Unidos.”
S&P 500 e as bolsas internacionais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h40:
- S&P 500 futuro: +0,11%
- Nasdaq futuro: +0,43%
- DAX 30 (Alemanha): +0,21%
- FTSE 100 (Inglaterra): +0,15%
- Euro Stoxx 50: +0,55%
- SSE Composite (Xangai): -0,58% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): -1,39% (fechada)
Julho caminha para ser mais um mês positivo para os mercados internacionais, por mais que os investidores mantenham-se atentos às variantes da Covid-19. O S&P 500 e as bolsas, entretanto, ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a recuperação econômica global.
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