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S&P 500 e Nasdaq dão pontapé inicial em abril com tecnologia em alta

BDRs

BDR. Foto: Pixabay.

Os mercados futuros norte-americanos deram início ao segundo trimestre do ano de forma positiva. Com os investidores ainda digerindo a nova bomba de estímulos do presidente Joe Biden e no aguardo do número de pedidos de seguro-desemprego, o S&P 500 é puxado pela alta das empresas de tecnologia.

Por volta das 8h15, o S&P 500 subia 0,29%, a 3.978,88 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,95%, para 13.214,25 pontos. Ontem, em Pittsburgh, o presidente Biden confirmou as expectativas. O governo propôs um plano de investimentos de US$ 2 trilhões em infraestrutura e economia verde, que deve ser financiado em parte por um aumento nos impostos.

O mandatário, entretanto, garantiu que nenhum norte-americano que ganhe menos de US$ 400 mil por ano pagará mais tributos. Segundo Biden, esse é o maior programa de geração de empregos nos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial.

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O representante da Casa Branca afirmou que este plano deve gerar 18 milhões de empregos, junto ao pacote de estímulos aprovado na ordem de US$ 1,9 trilhão, que vai diretamente para as pessoas por meio de cheques.

Este é um dos fatores que o mercado entende que, mais cedo ou mais tarde, a inflação poderá sair do controle. Os investidores têm precificado um aumento nos preços da economia, o que poderia fazer com que o Federal Reserve (Fed) tenha de aumentar a taxa de juros referencial antes do esperado.

As Treasuries, títulos do Tesouro norte-americano, subiram mais de 50% no primeiro trimestre, com os investidores vendendo os papéis temendo um aumento da inflação. Isso também impactou as empresas de tecnologia entre janeiro e março.

As companhias de alto crescimento concentram seu maior valor nos fluxos de caixa no futuro. Caso a taxa de juros aumente, elevando o custo de capital, essa geração de dinheiro futura é trazida a valor presente em menor escala, diminuindo os múltiplos atuais.

O primeiro pregão do trimestre deve mostrar uma tentativa de recuperação dessas empresas, com o mercado entendendo que as companhias da “velha economia”, como bancos e utilities, avançaram de forma desproporcional nos primeiros meses de 2021.

O avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), todavia, continua a rondar as maiores economias do planeta. O presidente da França, Emmanuel Macron, determinou um fechamento total da economia por quatro semanas, enquanto novas restrições também foram impostas na província de Ontario, no Canadá.

Os investidores também mantém no radar a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) nesta quinta. O cartel deverá decidir sobre os cortes na produção da commodity em maio.

S&P 500 e os mercados internacionais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 8h32:

Abril iniciou no azul para os principais mercados mundials, com os investidores ainda atentos às pressões inflacionárias nos Estados Unidos. O S&P 500 e as bolsas mundiais observam o desdobramento do novo pacote de estímulos do presidente Joe Biden, além das dúvidas ligadas ao cenário macroeconômico.

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