No último dia da semana o S&P 500 e os principais índices acionários das bolsas mundiais enxergaram novamente o azul, com os investidores otimistas com as perspectivas de recuperação econômica e mais estímulos nos Estados Unidos após a confirmação de um controle unificado dos democratas no governo norte-americano.
O mercado de ações repetiu o otimismo registrado na sessão da última quinta-feira (7) com o cenário político que se desenha com a confirmação de Joe Biden como o próximo presidente dos Estados Unidos e com a aquisição do controle do Senado norte-americano pelo partido Democrata. Hoje, o S&P 500
Segundo informações do Yahoo Finance, para participantes do mercado, a nova composição do Congresso eleva as chances de novos estímulos à maior economia do mundo; o que, na prática, significa a extensão de um dos principais fatores que alimentou o bull market após o derretimento das bolsas mundiais em março de 2020.
Além disso, segundo o portal, os resultados também colocam fim a uma camada de incertezas que rondava o mercado. Desse modo, as confirmações tiraram um item da lista dos investidores, que agora podem tocar seus planos de investimento com base nos cenários a sua frente.
Estímulos podem ter barreira adiante
Embora o sentimento em relação à perspectivas de novos estímulos em territórios ianque seja positiva, a tarefa de Joe Biden pode alguns obstáculos adiante. Nesta sexta-feira, o jornal The Washington Post publicou um matéria na qual mostrou que, embora os democratas tenham as duas casas na mão, desafios já começam a aparecer.
Segundo a reportagem, o senador democrata Joe Manchin manifestou ceticismo sobre os benefícios de uma nova rodada de cheques de estímulos.
“Eu não sei de onde diabos vieram US$ 2.000. Juro por Deus que não. Isso é mais US$ 400 bilhões de dólares ”, disse Manchin.
Acompanhado, S&P 500 bate nova máxima
Os três principais índices acionários de Wall Street já vêm de um longo rali e, com o otimismo desta sexta-feira, os benchmarks subiram e marcaram novos recordes.
- Nova York (S&P 500): +0,55% – 3.824,68
- Nova York (Dow Jones Industrial): +0,18% – 31,097,97
- Nova York (Nasdaq Composite): +1,03% – 13.201,98
A alta foi amparada pela perspectiva de novos estímulos no país, embora os índices tenham amenizado os ganhos após a divulgação da manifestação de Joe Manchin.
Bolsas da Europa sobem com EUA
As bolsas europeias também se beneficiaram do bom humor do mercado e do otimismo renovado para fecharem, em sua maioria, em alta.
- Europa (Stoxx Europe 600): +0,49% – 410,49
- Londres (FTSE 100): +0,24% – 6.873,26
- Frankfurt (DAX 30): +0,58% – 14.049,53
- Paris (CAC 40): +0,65% – 5.706,88
- Milão (FTSE MIB): +0,21% – 22.793,94
- Madri (IBEX 35): +0,26% – 8.407,70
- Lisboa (PSI-20): -0,69% – 5.245,52
A esperança por mais estímulos do outro lado do Atlântico, assim como o noticiário sobre as vacinas, alimentou as bolsas da Europa.
Bolsas da Ásia fecham em alta
Assim como as bolsas europeias, os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta, ecoando a política norte-americana.
- Hong Kong (Hang Seng): +1,20% – 27.878,22
- Xangai (SSE Composite): -0,17- 3.570,11
- Tóquio (Nikkei 225): +2,36% – 28.139,03
- Seul (Kospi): +3,97% – 3.152,18
Quanto às bolsas asiáticas, os destaques ficam com as ações da Hyundai, que dispararam 19,42% após as notícias de que a montadora coreana estaria negociando com a Apple para o desenvolvimento de um carro elétrico.
Não obstante, a pressão da administração norte-americana sobre as companhias de tecnologia e de telecomunicação ainda pressionaram ações nas bolsas da Ásia.
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