S&P 500 bate máxima recorde com expectativa por estímulos; bolsas mundiais acompanham alta

Já à caminho do final da semana, o S&P 500 e os principais índices da bolsas mundiais encerraram a sessão em alta ecoando assuntos recorrentes: Brexit e estímulos fiscais nos Estados Unidos.

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Na maior economia do mundo, o assunto é a aprovação do novo pacote de alívio, que deverá totalizar cerca de US$ 900 bilhões e incluir mais subsídios federais de desemprego. Os investidores esperam que os congressistas consigam chegar a um entendimento até o fim de semana, colocando um ponto final no impasse de meses de negociações. Foi nesse cenário que o S&P 500 subiu 0,58% e bateu sua máxima recorde.

De acordo com o Yahoo Finance, o projeto deve ser anexado ao amplo projeto de lei de financiamento do governo federal para o próximo ano fiscal. O texto deve ser adiantado até o prazo final de sexta-feira para evitar uma paralisação parcial do governo, informou o site.

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Os mercados também repercutiram a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que decidiu pela manutenção das taxas de juros na faixa entre 0% e 0,25% ao ano. O Federal Reserve (Fed) também disse que vai continuar comprando pelo menos US$ 120 bilhões (cerca de R$ 630 bilhões) de títulos da dívida por mês até que “avanços substanciais sejam realizados” na retomada econômica.

Acordo pós-Brexit

Outra fator que mexeu com os mercados, especialmente os europeus, foi a expectativa de que a União Europeia (UE) e o Reino Unido fechem um acordo comercial para o pós-Brexit ainda nesta semana.

S&P e companhia em máximas

Hoje, o dia foi de otimismo nos Estados Unidos e os três principais índices de Wall Street mostraram isso.

Os principais índices acionários de Nova York fecharam em máximas recordes nesta quinta-feira. O movimento foi embasado pela expectativa de novos estímulos, o que ofuscou os temores envolvendo os impactos da segunda onda de covid-19 no país.

Bolsas da Europa fecham em alta

O sentimento de que um acordo pós-Brexit pode sair levou as bolsas europeias a fecharem em alta nesta quinta-feira. A exceção se deu somente na Bolsa de Valores de Londres (LSE).

  • Europa (Stoxx Europe 600): +0,37% – 397,53
  • Londres (FTSE 100): -0,30% – 6.551,06
  • Frankfurt (DAX 30): +0,75% – 13.667,25
  • Paris (CAC 40): +0,032% – 5.549,46
  • Milão (FTSE MIB): +0,12% – 22.012,07
  • Madri (IBEX 35): +0,17% – 8.153,40
  • Lisboa (PSI-20): +0,61% – 4.825,53

Neste pregão, a libra inglesa se valorizou frente ao dólar — tendo em vista a possibilidade de um acordo entre Londres e Bruxelas – e ultrapassou a marca de US$ 1,36, o que não acontecia há dois anos. O movimento pressionou o índice britânico visto que sua composição tem um peso maior para empresas multinacionais que performam mal com a libra alta.

Bolsas da Ásia fecham na maioria em alta

As bolsas asiáticas registraram ganhos na maioria, com os investidores à espera dos resultados de uma reunião na China para estabelecer diretrizes econômicas para o próximo ano e atentos ao avanço da covid-19 na Coreia do Sul.

  • Hong Kong (Hang Seng): +0,82% – 26.678,38
  • Xangai (SSE Composite): +1,13% – 3.404,87
  • Tóquio (Nikkei 225): +0,18% – 26.806,67
  • Seul (Kospi): +0,049% – 2.770,43

Os mercados da Ásia também precificaram a decisão de ontem do Fed e, em linha com o S&P 500, a possibilidade de mais estímulos fiscais nos Estados Unidos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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