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S&P 500: Confira as 5 ações que mais caíram em maio

O S&P 500 opera em queda no mercado futuro na manhã desta terça-feira (29), após renovar pela 32ª vez no ano sua máxima histórica.

Foto: Pixabay

O S&P 500 encerrou o mês de maio em alta de 0,50%, a 4.202,04 pontos, perto da máxima histórica, mas não foi sem algumas baixas no meio do caminho.

No mercado estadunidense, o mês passado foi marcado pelas preocupações com inflação e política monetária. O S&P 500 refletiu o temor dos investidores com o aumento dos preços, cujo impacto levaria a valuations mais baixos, e a leitura do Federal Reserve (Fed) sobre a necessidade de manutenção dos estímulos.

Embora o tom do banco central americano tenha permanecido, os dirigentes do Federal Open Market Committee (Fomc) sinalizaram na última ata o possível início de um debate envolvendo a retirada dos estímulos, caso a economia dos Estados Unidos continue a avançar em direção às metas.

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O índice Dow Jones Industrial (DJIA) avançou 1,38% em maio e fechou o mês a 34.529,45 pontos. O Nasdaq Composite caiu 1,62%, para 13.962,68 pontos.

Reforçando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, confira as cinco ações do S&P 500 que mais desvalorizaram em maio.

Etsy

O site e-commerce Etsy liderou as baixas do índice no mês, depois da companhia projetar uma desaceleração das vendas vistas em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A empresa divulgou no início de maio os resultados trimestrais do primeiro trimestre 2021, em continuidade ao desempenho positivo nos últimos meses, com receita de US$ 550,6 milhões e lucro por ação (LPA) de US$ 1,00.

Apesar disso, o guidance de receita entre US$ 493 milhões e US$ 536 milhões e de volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) de US$ 2,8 bilhões a US$ 3,1 bilhões veio abaixo da expectativa dos analistas de Wall Street.

As ações da Etsy recuaram 17,77% no acumulado mensal, para US$ 163,46.

Paycom

O segundo lugar do ranking de maiores quedas ficou com a Paycom (P1YC34), fornecedora líder de software para recursos humanos baseado em nuvem.

A companhia apresentou um lucro líquido de R$ 64,6 milhões no primeiro trimestre, com receitas de US$ 272,2 milhões.

Após a divulgação dos números, as ações da empresa entraram em um espiral, caindo para cerca de US$ 327,00 dois dias depois. Os papéis fecharam o mês passado não muito longe, a US$ 325,47, uma perda de 15,33%

Discovery

Quanto à Discovery (DCVY34), o caso é diferente. O conglomerado de mídia anunciou uma fusão bilionária com a WarnerMedia, outra gigante do setor.

A operação foi vista como uma pulo de cabeça no mercado de streaming, no qual a nova empresa teria uma ampla gama de categorias, de esportes a notícias.

Com o acordo, as classes de ações da Discovery serão consolidadas em uma, com um voto por papel, o que desencadeou uma liquidação dos ativo de Classe A, os quais possuem estavam menos descontados devido à garantia.

As ações DISCA, cotadas na bolsa de valores Nasdaq, caíram 15,03%, a terceira maior queda do S&P 500 em maio, para US$ 32,00.

Dollar Tree

A Dollar Tree (DLTR34) sofreu do mesmo mal do site Etsy. A varejista reportou números positivos para o último trimestre, com lucro de US$ 1,60 por ação e vendas de US$ 6,477 bilhões.

Ainda assim, para 2021, a empresa prevê um LPA entre US$ 5,80 e US$ 6,05 e crescimento de vendas na casa de um dígito, aquém do consenso.

Os papéis da companhia afundaram 13,94%, para 98,88 em maio.

Abiomed

No último lugar, apareceu a Abiomed (A1BM34). Os ativos da fabricante de dispositivos médicos enfrentaram um momento difícil no início do mês, com uma perda de mais de 18% até o dia 13.

No decorrer de maio, as ações tiveram uma recuperação, mas acumularam uma baixa de 12,79%, a quinta maior do S&P 500, fechando a US$ 279,70.

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