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S&P 500: Veja as 5 ações que mais caíram em junho

Ouro termina o dia em forte queda pressionado pela ata do Fed

Ouro. Foto: Pixabay

O S&P 500 fechou junho com uma valorização acumulada de 2,22%, a 4.297,50 pontos. O índice das 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos anotou o quinto mês consecutivo de ganhos, atingindo recorde histórico, mas nem todas as ações acompanharam.

No mês passado, o S&P 500 refletiu os receios do mercado norte-americano quanto à inflação e à trajetória da taxa de juros. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manteve a taxa de juros referencial do país na faixa entre 0% e 0,25%. A visão majoritária dos integrantes do órgão é de um aumento em 2023.

O último relatório nacional de empregos apontou que o setor privado não agrícola dos Estados Unidos criou 692 mil postos de trabalho em junho, uma leve queda em relação ao mês anterior, mas ainda acima das expectativas dos economistas.

Em julho, o índice Dow Jones Industrial acumulou uma leve queda de 0,08%, fechando a  34.502,51 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançou 5,49%, para 14.503,95 pontos.

Reforçando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, confira as cinco ações do S&P 500 que mais se desvalorizaram em junho.

Freeport-McMoRan

A mineradora americana Freeport-McMoRan (FCXO34) liderou as perdas do S&P 500 no mês passado, acompanhando a derrocada dos preços do cobre.

A cotação da commodity despencou em meados de junho, quando autoridades de Pequim tornaram a conter os preços para barrar uma disparada.

A ação da Freeport-McMoRan encerrou a última quarta-feira (30) a US$ 37,11, com uma desvalorização mensal de 16,06%.

Organon

A Organon, spin-off da Merck (MRCK34), é uma das mais novas integrantes do S&P 500. A companhia focada na saúde feminina estreou na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em junho.

Os investidores não receberão positivamente as ações, as quais recuaram 15,94% no acumulado desde 3 de junho, para US$ 30,26.

De acordo com da Baron’s, a Organon negocia a cinco vezes o lucro esperado para os próximos 12 meses.

Mosaic

O terceiro lugar da lista ficou com outra empresa de materiais básicos: a Mosaic (MOSC34), responsável por minerar fosfato e potássio.

No início do mês, a companhia comunicou o fechamento de duas minas de potássio e o reinício da produção na mina em Colonsay para compensação. A Mosaic contabilizará até US$ 125 milhões em custos e encargos no segundo trimestre, reportou a Bloomberg.

Os papéis da mineradora caíram 15,02% no mês anterior a este, para US$ 31,91.

Regions Financial

A holding bancária Regions Financial Corporation levou a quarta posição do ranking de piores quedas do S&P 500 em junho, com uma desvalorização de 14,56%. A ação da companhia fechou sexta-feira a US$ 20,18.

No mês, a empresa fechou a aquisição do EnerBank USA, unidade da CMS Energy (C1MS34) por US$ 960 milhões. O EnerBank é uma instituição financeira de produtos inovadores e soluções de financiamento digital.

Newmont

A última companhia foi a Newmont (N1EM34), a maior mineradora de ouro do mundo. O papel foi pressionado devido ao recuo do preço do metal.

O movimento ocorreu depois do Fed indicar que esperava dois aumentos nas taxas em 2023. A ação da Newmont perdeu 14,29%, a quinta maior do S&P 500 em junho, e fechou a US$ 63,38.

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