S&P 500: Confira cinco ações que superaram o índice em fevereiro

O mercado acionário norte-americano apresentou uma performance mais fraca em fevereiro, com o S&P 500 subindo leves 2,61%, após temores envolvendo o retorno da inflação e as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa adiantar o ciclo de altas da taxa de juros elevarem as taxas dos títulos públicos do Tesouro dos Estados Unidos.

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O movimento gerou um êxodo acionário no país conforme investidores transferiam seu capital para o mercado de títulos em busca de maior segurança e rendimentos mais elevados oferecidos no mercado de dívida. A mudança parou a tendência de alta e empurrou o S&P 500 para baixo na segunda metade do mês, interrompendo uma sequência de altas do índice.

Para março, este mês também deixa a expectativa de aprovação do plano de alívio de US$ 1,9 trilhão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Câmara dos Representantes para que possa ser enviado ao Senado. Espera-se ainda pela aprovação da vacina covid-19 da Johnson & Johnson (JNJ).

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Nos últimos dias, com o horizonte de recuperação cada vez mais próximo, aumentou-se a rotação de investimentos em direção a ações mais sensíveis a retomada econômica. A balança, por outro lado, pesou sobre as growth stocks de tecnologia, com grande peso no S&P 500.

Em vista disso, reforçando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, veja agora as cinco ações que mais subiram em fevereiro.

Marathon Oil

A primeira colocada de nossa lista é a Marathon Oil (NYSE: MRO), de exploração e produção de petróleo e gás natural.

Sediada em Houston, no Texas, a companhia foi beneficiada da queda na produção da commodity depois da forte onda de frio que assolou o estado americano que levantou os preços do petróleo no mercado internacional.

Ao mesmo tempo, a Marathon Oil divulgou seus resultados de 2020 anunciando perdas menores do que as esperadas, surpreendendo a expectativa de analistas.

As ações da empresa ganharam 53,31% em um mês, a maior alta do S&P 500 em fevereiro, chegando a US$ 11,10.

Twitter

Na contramão de seus pares, o Twitter (NYSE: TWTR) foi uma das poucas empresas de tecnologia cotadas nos Estados Unidos a registrar alta neste mês.

A companhia teve o segundo melhor desempenho do S&P 500 em fevereiro após a companhia de rede social conseguir evitar a maior parte das críticas negativas do governo americano por causa de sua política de gerenciamento de notícias durante a campanha presidencial. Já o Facebook (NASDAQ: FB) atraiu um nível de escrutínio considerável.

O Twitter ainda apresentou uma performance superior a de seus concorrentes nos resultados do quarto trimestre de 2020.

A conjuntura levou as ações da empresa a saltarem 52,50%, a US$ 77,06 em um mês.

Royal Caribbean Cruises

Já a Royal Caribbean Cruises (NYSE: RCL), uma companhia de cruzeiros, saltou no último mês amparada pela expectativa de recuperação econômica.

O setor tem sido gravemente afetado pela pandemia, com sete meses de paralisação. Com a vacinação em andamento e novos estímulos à caninho, a operadora teve uma alta de 43,49%, batendo US$ 93,27.

Carnival

Integrante do ranking de maiores desvalorizações do S&P 500 em janeiro, a Carnival Corp. (NYSE: CCL), mais uma empresa de cruzeiros, voltou a registrar um desempenho positivo neste mês.

Do mesmo modo que sua predecessora, a Carnival se beneficiou do vislumbre de retomada  após meses de paralisação.

Os ativos da companhia se valorizaram 43,28%, para US$ 26,75.

Apache

Por fim, outra empresa do setor de energia, a Apache (NYSE: APA), mais uma de exploração de petróleo, obteve um forte ganho em fevereiro.

Os preços mais altos da commodity levaram a companhia a uma valorização de 38,17% no mês, o que garantiu para o quinto do lugar do ranking de altas do S&P 500.

Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas e fazer uma reserva de emergência deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir, e nunca se endividar para investir ou investir endividado. Esta matéria não é uma recomendação de investimento.

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Arthur Guimarães

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