O S&P 500 opera em alta no mercado futuro na manhã desta quinta-feira (7). Os investidores mudaram de mão durante a tarde de ontem, invertendo o humor dos mercados internacionais um pouco antes do fechamento, após o arrefecimento das preocupações sobre o orçamento público norte-americano.
Por volta das 10h, o S&P 500 futuro caía 0,96%, para 4.405,40 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 1,13%, para 14.933,50 pontos. O índice DXY, que apresenta a variação do dólar frente a uma cesta de moedas, tem leve recuo de 0,09% após o fortalecimento nos últimos dias.
O líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, disse que oferecerá um acordo para que os parlamentares democratas suspendam o teto da dívida dos EUA até dezembro deste ano.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, alertou que o governo provavelmente esgotará suas reservas de recursos até o dia 18 de outubro se o Congresso não agir. O presidente Joe Biden, por sua vez, se mostrava reticente frente à situação.
A reação positiva no mercado de ações foi imediata, pois uma medida como essa, apesar de ser provisória, afastaria a possibilidade de um calote iminente.
A notícia vem em um momento de preocupação com a situação energética ao redor do mundo, com escassez de energia elétrica na China e aumento do preço do gás na Europa. O barril de petróleo tipo Brent continua acima da casa de US$ 80, mas com uma leve queda de 0,15% nesta quinta.
“O bom humor de hoje, com a situação do orçamento nos Estados Unidos, supera a reação negativa com dados fracos da indústria na Alemanha e sinalizações do Federal Reserve (Fed) de corte nos estímulos”, comenta o economista-chefe do BV, Roberto Padovani.
S&P 500 e as Bolsas internacionais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 10h08:
- S&P 500: +0,96%
- Nasdaq: +1,13%
- DAX 30 (Alemanha): +1,32%
- FTSE 100 (Inglaterra): +1,09%
- Euro Stoxx 50: +1,17%
- SSE Composite (Xangai): (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): +0,54% (fechada)
Os mercados mundiais procuram retomar o trilho positivo ainda no início de outubro, afastando a sombra da queda do mês passado, mas ainda com forte volatiliadade. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.