As ações dos EUA fecharam em novas máximas nesta sexta-feira (02), depois que os dados de empregos de junho foram melhores do que o esperado, sinalizando que a maior economia do mundo estava saindo da pandemia em um ritmo robusto. O amplo S&P 500 de Wall Street e o Nasdaq Composite de alta tecnologia fecharam em uma alta de 0,8%.
O avanço marcou o sétimo dia de negociação consecutivo que o S&P 500 fechou em um recorde, a mais longa sequência desse desde 1997.
O aumento levou o ganho semanal do S&P 500 para 1,7% e pouco menos de 2% para o Nasdaq.
A economia dos Estados Unidos criou 850 mil empregos em junho, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira (2) pelo Departamento do Trabalho do país.
Já a taxa de desemprego dos EUA subiu de 5,8% em maio para 5,9% em junho. A projeção era de queda da taxa, a 5,7%.
O Departamento do Comércio também revisou os números de geração de postos em maio, de 559 mil para 583 mil, e em abril, de 278 mil para 269 mil.
Em junho, o salário médio por hora aumentou 0,33% em relação a maio, ou US$ 0,10, a US$ 30,40. Neste caso, a previsão era de alta um pouco maior, de 0,40%. Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 3,58% em junho, também abaixo do avanço previsto de 3,70%.
Diante disso, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Brian Deese, classificou como “forte” e “encorajador” o resultado do relatório de emprego de junho, o Payroll.
Em coletiva de imprensa, Deese advertiu, contudo, que não pode dar ênfase excessiva ao indicador de apenas um mês e que o foco do governo é na tendência, e não em números pontuais.
Ele revelou ainda que o presidente americano, Joe Biden, orientou sua administração a tomar medidas para melhorar a concorrência na economia. Ele não deu detalhes das ações, mas disse que um delas visa proteger clientes de companhias áreas, com objetivo de evitar cobrança por serviços não utilizados.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira, o S&P 500 fechou em alta de 0,52%, aos 4.319,94 pontos.
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