Investidores colocaram de lado os temores geopolíticos e as preocupações com o crescimento da China nesta segunda-feira (16) para levar o S&P 500 a um novo recorde histórico, de 4.479,71 pontos, marca 0,26% superior à registrada na sexta-feira (13) passada.
O S&P 500 amanheceu de mau humor conforme dados chineses mostraram um crescimento de 6,4% da atividade industrial, contra uma projeção de 7,8%.
No Oriente Médio, a tomada da capital do Afeganistão por forças do grupo fundamentalista Talibã jogou incertezas quanto ao equilíbrio geopolítico da região e abalou os preços do petróleo no mercado internacional. Os contratos do Brent para outubro recuaram 1,27%, para US$ 69,69 o barril. Os futuros do West Texas Intermediate (WTI) caíram 1,15%, a US$ 67,29 o barril.
Apesar das preocupações, os resultados corporativos positivos ajudaram a suportar o desempenho do S&P 500 e levaram, igualmente, o Dow Jones Industrial para uma nova máxima, de 35.625,40 pontos, com uma alta de 0,31%. O Nasdaq Composite, por outro lado, perdeu 0,20% hoje e fechou a 14.793,76 pontos.
Até a última sexta-feira, das 91% das empresas listadas no S&P 500 que reportaram números trimestrais, 87% apresentaram lucro por ação acima das estimativa, de acordo com a FactSet. Caso o percentual se mantenha, será o maior desde o início da série histórica da companhia de dados financeiros.
“Surpresas positivas nos lucros reportados por empresas dos setores de finanças, tecnologia da informação e serviços de comunicação foram os maiores contribuintes para o aumento geral nos lucros do índice desde o final do segundo trimestre,” ressaltou a FactSet, em relatório.
Em meio ao otimismo com o mercado acionário, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos de referência registraram queda de 3,08% e fecharam a 1,257%.
Última cotação do S&P 500
Da mesma forma que o S&P 500 hoje, o índice acionário que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos encerrou o pregão da última sexta-feira em alta, de 0,16%, a 4.468,00 pontos.
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