S&P 500 fecha estável, mas renova máxima junto com Nasdaq
O S&P 500 e os principais índices acionários das bolsas mundiais encerram mistos nesta quinta-feira (21) com os investidores atentos às primeiras ações do mais novo presidente dos Estados Unidos e a indicadores econômicos.
Hoje foi o primeiro dia completo de Joe Biden à frente da Casa Branca e os mercados ficaram de olho nas perspectivas para o estímulo fiscal adicional e outros gastos do governo que provavelmente ocorrerão sob a administração do democrata. Com isso, o S&P 500 terminou estável.
O presidente dos Estados Unidos começou seu mandato assinando uma série de ordens executivas para lidar com a pandemia no país e voltar atrás em medidas tomadas por seu predecessor em questões ambientais e de imigração. Outras ainda devem vir por aí.
Políticas do BCE
Hoje também foi dia de decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter as políticas fiscais e monetárias acomodatícias. Para a presidente da autoridade, Christine Lagarde, os sinais da economia da zona do euro são “mistos”, ressaltando a importância “crítica” de se manter uma política fiscal direcionada e temporária.
“É necessário seguir acomodatício tanto do ponto de vista fiscal quanto monetário”, pontuou Lagarde.
S&P 500 e Nasdaq renovam recordes
O S&P 500 e o Nasdaq Composite fecharam a sessão em novas máximas recordes com o mercado repercutindo a expectativa de mais estímulos e a ampliação do programa de vacinação nos Estados Unidos. O Dow ficou estável, com viés negativo.
- Nova York (S&P 500): +0,03% – 3.853,07
- Nova York (Dow Jones Industrial): -0,04% – 31.176,01
- Nova York (Nasdaq Composite): +0,55% – 13.530,92
Os ternos de Wall Street também se voltaram para os dados de pedidos de auxílio-desemprego, que caíram levemente na semana passada.
Bolsas europeias fecham em queda
Em dia de menor emoção nos mercados, os índices europeus fecharam mais baixos frente à menor demanda por risco nos mercados mundiais.
- Europa (Stoxx Europe 600): +0,012% – 410,89
- Londres (FTSE 100): -0,37% – 6.715,42
- Frankfurt (DAX 30): -0,11% – 13.906,67
- Paris (CAC 40): -0,67% – 5.590,79
- Milão (FTSE MIB): -0,98% – 22.428,93
- Madri (IBEX 35): -1,00% – 8.122,10
- Lisboa (PSI-20): -0,28% – 5.055,77
No radar dos investidores continua o avanço da covid-19 no continente e o ritmo de vacinação.
Ásia sobe com Biden
As bolsas asiáticas encerraram majoritariamente em alta após a posse de Joe Biden nos Estados Unidos. No cenário doméstico o banco central do Japão manteve a política monetária do país inalterada.
- Hong Kong (Hang Seng): -0,12% – 29.927,76
- Xangai (SSE Composite): +1,07% – 3.621,26
- Tóquio (Nikkei 225): +0,82% – 28.756,86
- Seul (Kospi): +1,49% – 3.160,84
Por lá, assim como aos S&P 500 e índices americanos, agrada aos mercados a perspectivas de uma nova injeção nos Estados Unidos.