S&P 500 cai 0,44% com número de auxílio-desemprego mais alto
As bolsas americanas fecharam em queda nesta quinta-feira (18), com o S&P 500 amargando seu terceiro recuo consecutivo, pressionado novamente por empresas de tecnologia em meio ao vencimento das opções de ações na sexta-feira.
O S&P 500 voltou a marcar baixa hoje, de 0,44%, a 3.913,97 pontos, após o Departamento do Trabalho americano divulgar uma alta no indicador de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos de 13 mil na semana encerrada em 13 de fevereiro, totalizando 861 mil.
O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 773 mil solicitações. Os dados apontam que o mercado de trabalho dos EUA está enfrentando dificuldades em meio à pandemia de Covid-19.
O Dow Jones Industrial (DJIA) caiu 0,38%, a 31.493,34 pontos, interrompendo um rali de quatro sessões consecutivas. O índice foi pressionado pelas ações do Walmart (WALM34), que caíram depois do gigante varejista registrar um prejuízo de US$ 2,09 bilhões em seu quarto trimestre fiscal.
Enquanto isso, o Nasdaq Composite teve o pior desempenho entre os três principais índices acionários dos Estados Unidos. O benchmark perdeu 0,72%, a 13.865,36, por conta da performance avermelhada das ações de tecnologia, que compõe em grande medida o índice.
Os investidores também repercutiram as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia (UE), que segundo a Bloomberg devem continuar na próxima semana não obstante a declaração do primeiro-ministro Boris Johnson de que um acordo comercial agora é improvável.
Lentidão de pacote fiscal pesa sobre S&P 500
Além disso, os investidores continuam a acompanhar o desenrolar das discussões acerca do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão, proposto pelo presidente Joe Biden.
Hoje a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, sinalizou sua esperança para que o pacote fiscal seja votado no final da semana que vem.
O ritmo mais lento do que o esperado, no entanto, pressiona os ânimos do S&P 500 pela injeção trilionário à economia norte-americana.