As bolsas mundiais encerram o pregão desta quinta-feira (14) mistas, com o S&P 500 perdendo ânimo ao final do pregão após os mercados da Europa e da Ásia fecharem majoritariamente em alta.
Os índices acionários hoje tiveram o apoio do recente otimismo em relação a um nova rodada de estímulos nos Estados Unidos, à medida que corre a expectativa de que um governo democrata unificado pode pavimentar o caminho para uma injeção ainda maior de recursos.
Hoje as esperanças foram impulsionadas por um reportagem da rede de televisão norte-americana CNN na qual dizia que o presidente eleito Joe Biden deve propor ao Congresso um pacote de US$ 2 trilhões (o equivalente a R$ 10,42 trilhões), segundo duas pessoas a par do assunto.
Além disso, um parlamentar próximo das discussões ainda contou à CNN que Biden vem falando de uma abordagem “shoot for the moon“, isto é, a melhor que se poderia pedir.
Wall St. segue S&P 500 em dia avermelhado
Apesar das esperanças de estímulos renovadas, os três principais índices de Wall Street viraram para baixo com os dados de empregos pesando sobre as bolas americanas.
- Nova York (S&P 500): -0,38% – 3.795,54
- Nova York (Dow Jones Industrial): -0,22% – 30.991,52
- Nova York (Nasdaq Composite): -0,12% – 13.112,64
O relatório semanal de desemprego nos Estados Unidos apontou para um número de americanos que entraram com pedidos de seguro-desemprego mais alto do que o esperado, sublinhando os impactos da segunda onda de covid-19 no país.
Europa em alta com promessa de estímulos
As bolsas da Europa fecharam o pregão desta quinta-feira em alta, com exceção somente Milão. Os benchmarks ecoaram a esperança de novos estímulos nos Estados Unidos.
- Europa (Stoxx Europe 600): +0,72% – 412,00
- Londres (FTSE 100): +0,84% – 6.801,96
- Frankfurt (DAX 30): +0,35% – 13.988,70
- Paris (CAC 40): +0,33% – 5.681,14
- Milão (FTSE MIB): -0,47% – 22.637,72
- Madri (IBEX 35): +0,14% – 8.372,40
- Lisboa (PSI-20): +0,47% – 5.115,55
No cenário interno, os mercados ainda repercutiram a ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), segundo a qual os dirigentes consideraram que uma nova redução da taxa de juros teria efeito apenas marginal no crescimento e inflação da zona do euro.
Índices da Ásia sem sinal único
Finalmente, os mercados acionários asiáticos fecharam a sessão sem direção única, com a maioria das bolsas em alta na esteira da expectativa de estímulos fiscais nos Estados Unidos.
- Hong Kong (Hang Seng): +0,93% – 28.496,86
- Xangai (SSE Composite): -0,91% – 3.565,90
- Tóquio (Nikkei 225): +0,85% – 28.698,26
- Seul (Kospi): +0,052% – 3.149,93
A exceção da Ásia foi a Bolsa de Xangai, que, no mesmo sentido do S&P 500, fechou em queda por conta do aumento de casos de covid-19 no país e de realização de lucros.
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