S&P 500 bate recorde com expectativa de estímulos em governo democrata
Um dia após a invasão do Capitólio, lar do Poder Legislativo dos Estados Unidos, e a confirmação do controle democrata do Senado americano, o S&P 500 e os principais índices acionários das bolsas mundiais fecharam no positivo.
Neste pregão, enquanto os investidores digeriam os tumultos violentos durante a certificação do presidente eleito Joe Biden no Colégio Eleitoral e as possíveis implicações de uma administração democrata unificada, predominou o otimismo, amparado pela expectativa de mais estímulos, de acordo com o Yahoo Finance. Hoje, o S&P 500 fechou em
Não obstante a pressão de apoiadores pró-Donald Trump, o Congresso norte-americano deu prosseguimento ao processo e certificou formalmente durante a noite Joe Biden como o próximo presidente dos Estados Unidos.
Política monetária na China
Além do caldeirão que se instalou nos Estados Unidos, do outro lado do mundo o sentimento positivo do mercado foi amparado pela promessa do banco central chinês de manter sua política monetária acomodatícia.
Na última quarta-feira (7), o Banco do Povo da China comunicou que vai tornar sua política monetária flexível, direcionada e apropriada em 2021, concentrando-se no apoio às pequenas empresas.
S&P 500 e Wall Street em novas máximas
Nova York foi a novos recordes na sessão desta quinta-feira, com a expectativa de maiores estímulos após a confirmação de uma controle democrata unificado.
- Nova York (S&P 500): +1,48% – 3.803,79
- Nova York (Dow Jones Industrial): +0,69% – 31,041,13
- Nova York (Nasdaq Composite): +2,56% – 13.067,48
O S&P 500, o DIJA e o Nasdaq estamparam novas máximas recordes diante do otimismo.
Bolsas da Europa fecham em alta
Em linhas dos benchmarks americanos, os principais índices europeus fecharam o pregão em alta frente à confirmação da administração democrata unificada nos Estados Unidos.
- Europa (Stoxx Europe 600): +0,51% – 408,49
- Londres (FTSE 100): +0,22% – 6.856,96
- Frankfurt (DAX 30): +0,55% – 13.968,24
- Paris (CAC 40): +0,70% – 5.669,85
- Milão (FTSE MIB): +0,05% – 22.746,08
- Madri (IBEX 35): +0,43% – 8.385,80
- Lisboa (PSI-20): +2,20% – 5.282,02
O dia foi sustentado pela vitória oficializada de Joe Biden e dos dois senadores democratas pela Geórgia, que abrem as portas para mais estímulos fiscais à maior economia do mundo.
Maioria das bolsas asiáticas fecha com ganhos
No mesmo sentido, a maioria das bolsas asiáticas encerrarou em alta, em vista da conquista do controle do Senado americano pelos democratas. Até o fim das negociações ainda não havia saído a certificação de Joe Biden.
- Hong Kong (Hang Seng): -0,52% – 27.548,52
- Xangai (SSE Composite): +0,71% – 3.576,20
- Tóquio (Nikkei 225): +1,60% – 27.490,13
- Seul (Kospi): +2,14% – 3.031,68
Os mercados da Ásia ainda repercutiram o anúncio de que a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) decidiu retirar de sua listagem empresas do setor de tecnologia da China por suposta ligação com o exército de Pequim.