S&P 500 avança 0,56% com bolsas internacionais de olho na vacina de Oxford

O S&P 500 encerrou o pregão desta segunda-feira (23) em leve alta 0,56%, a 3.577,59 pontos, em linha com os principais índices acionários da Ásia, enquanto as bolsas europeias fecharam a sessão próximas da estabilidade, com viés negativo.

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Em meio a uma verdadeira enxurrada de notícias sobre a tão esperada vacina contra a covid-19, o S&P 500 e os benchmarks internacionais repercutiram o mais novo tópico da lista: a vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca apresentou uma 90% de eficácia.

De acordo com resultados preliminares da fase de testes avançada, o imunizante inglês mostrou uma eficácia de 90%, dependendo da dosagem. Quando houve a aplicação de meia dose seguida de uma completa após um mês, os cerca de 90% do voluntários registraram uma resposta imune contra a doença, enquanto, na base de aplicação de duas doses completas, a eficácia caiu para 62%.

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Vale ressaltar que os ainda não foram revisados por outros cientistas, tampouco publicados em revistas especializadas.

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Panorama da pandemia

Mesmo com mais uma segunda-feira recheada de notícias sobre uma potencial vacina contra a covid-19, a doença continua a assolar países como os Estados Unidos.

Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o número de novos casos globais de infecção pelo coronavírus registraram uma queda expressiva no último domingo (22), para menos de 500 mil. Não obstante, o número continua muito acima do que registrado por volta de setembro, mesmo com a contagem normalmente sendo mais baixa durante o fim de semana.

Os vizinhos norte-americanos reportaram 142.732 novos casos de covid-19 ontem e um patamar de hospitalizações recorde, pelo 13º dia consecutivo.

Na Europa, por outro lado, os países caminham para uma redução no número de infecções, com diminuições significativas em suas respectivas médias móveis.

S&P 500, Dow Jones e Nasdaq fecham no azul

Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerram o pregão regular em alta em vista das esperanças com a chegada de uma vacina contra o coronavírus.

As bolsas norte-americanas ainda ganharam um impulso após o jornal The Wall Street Journal publicar reportagem informando que o presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden deve indicar a ex-presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, para o cargo de secretária do Tesouro, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

Europa em cima do muro com vacina e PMI

As principais bolsas da Europa fecharam o dia em estabilidade, com viés negativo, com o mercado repercutindo as notícias sobre a vacina e os dados do índice dos gerentes de compras (PMI) da zona do euro.

  • Europa (Stoxx 600 Europe): -0,20% – 388,84
  • Londres (FTSE 100): -0,28% – 6.333,84
  • Frankfurt (DAX 30): -0,08% – 13.126,97
  • Paris (CAC 40): -0,07% – 5.492,15
  • Milão (FTSE/MIB): -0,02% – 21.701,79
  • Madri (IBEX 35): -0,04% – 7.981,20

Nem mesmo o anúncio da AstraZeneca levantou o ânimo dos investidores europeus, muito por conta dos resultados do PMI da zona do euro de novembro, que registrou uma baixa para o menor nível em seis meses.

O indicador caiu de 50 pontos em outubro para 45,1 neste mês, puxado principalmente pelo setor de serviços, afetado devido aos temores diante da segunda onda. De acordo com analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, a expectativa era de um recuo mais tímido, para 47,1.

Índices da Ásia sobem com esperança de vacina

Se as notícias sobre a vacina não foram o bastante para animar os europeus, na Ásia, a história foi diferente.

  • Hong Kong (Hang Seng): +0,13% – 26.486,20
  • Xangai (SSE Composite): +1,09% – 3.414,49
  • Tóquio (Nikkei 225): (fechada) – 25.527,37
  • Seul (Kospi): +1,92% – 2.602,59

Em linha com os principais índices índices acionários do mundo, incluindo o S&P 500 e o Ibovespa, as bolsas asiáticas fecharam em alta, ecoando o bom humor diante dos resultados promissores da vacina de Oxford e da AstraZeneca.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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