S&P 500 fecha em alta de 0,82%, puxado por balanços trimestrais positivos

O S&P 500 encerrou esta terça-feira (03) com 0,82% de ganhos, aos 4.423,31 pontos. As preocupações dos investidores com o avanço da variante Delta foi – pelo menos temporariamente – compensada pelo otimismo de resultados trimestrais acima do esperado.

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O S&P 500 e o Dow Jones (+0,80%) subiram e encostaram em suas altas recordes. O Nasdaq também avançou (+0,55%), mas ficou para trás em comparação com os outros índices.

Depois de certa volatilidade na abertura, as bolsas de valores se recuperaram, impulsionadas pela divulgação das encomendas à indústria em junho. O indicador veio com alta de 1,5% ante maio, acima das expectativas do mercado, que esperava avanço de 0,9%.

A partir do começo da tarde, ações do setor de energia se fortaleceram, contrariando a queda do petróleo no mercado futuro, e terminaram o dia liderando os ganhos no S&P 500. A ConocoPhillips subiu 2,20% após divulgação do seu balanço de 2T21, e foi o principal destaque positivo entre petroleiras.

Em seguida vieram outras companhias do ramo: ExxonMobil (+1,13%) e Chevron (+0,93%).

Enquanto as petroleiras se mantiveram em alta durante todo o pregão, papéis das bigs techs se firmaram e puxaram o Nasdaq. Apple (+1,26%) e Amazon (+1,04%), duas das ações de maior peso do índice, terminaram o dia com ganhos acima de 1%.

De olho no Fed

Investidores ainda acompanharam comentários de dirigentes do Fed sobre o mercado de trabalho dos EUA. Uma dirigente da entidade, Michelle Bowman, disse que pode demorar “algum tempo” até que parte da população ativa do país retorne à força de trabalho.

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Já a presidente da distrital de São Francisco do Fed, Mary Daly, afirmou não ver razão para enxergar os atuais fatores que seguram a oferta de mão de obra nos EUA como permanentes.

Tanto Daly quanto Bowman votam nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Após uma coletiva de imprensa em que o presidente do Fed, Jerome Powell, mostrou postura majoritariamente “dovish”, ou seja, de defesa por mais apoio monetário nos EUA, é improvável que um anúncio sobre a redução dos estímulos ocorra antes de setembro deste ano, comenta o Bank of America, em relatório enviado a clientes.

Com isso, investidores devem acompanhar o S&P 500 chegar à marca de 5 mil pontos antes do fim dos estímulos, “enquanto bolhas de ativos e riscos de fragilidade ainda maiores” ocorrem como consequências, afirma o banco.

S&P 500: cotação na segunda-feira (02)

O S&P 500 encerrou segunda-feira (02) em queda de 0,18%, aos 4.387,13 pontos.

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Com informações do Estadão Conteúdo

Monique Lima

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