S&P 500 fecha em alta de 1,5 % mas acumula queda na semana
Em Wall Street, o S&P 500 subiu 1,5 % no fechamento em Nova York nesta sexta-feira (14), mas apresentou sua maior queda semanal desde fevereiro, após atingir um recorde na última sexta-feira.
Além do S&P 500, o índice Nasdaq Composite de alta tecnologia subiu 2,32 % no pregão, aos 13.429,98 pontos. Desta forma, confira o desempenho do S&P 500 durante a semana:
- Segunda-feira (10): -1,04%/ 4.188,43
- Terça-feira (11): -0,87%/ 4.152,10
- Quarta-feira (12): -2,14%/ 4.063,04
- Quinta-feira (13): +1,22%/ 4.112,50
Os dados divulgados na última quarta-feira mostraram que a inflação dos EUA subiu 4,2% em abril, fazendo com que as ações despencassem em todo o mundo à medida que aumentavam os temores de que o Federal Reserve (Fed) interviesse para evitar o superaquecimento da economia, reduzindo os custos dos empréstimos.
Diante disso, o Fed disse que os choques da inflação provavelmente serão transitórios, já que os efeitos das restrições de bloqueio do ano passado afetam a economia.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, por sua vez, avançou 0,6% em abril ante março, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, com ajustes sazonais, na quinta-feira (13). A expectativa de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal era de uma inflação de 0,3% no período.
Ao passo que a presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, Cecilia Rouse, afirmou nesta sexta-feira que não há fatores estruturais na economia dos Estados Unidos que possam causar uma inflação que o Federal Reserve (Fed) não consiga controlar.
Durante uma coletiva de imprensa, ao ser questionada sobre o salto da inflação em abril, Rouse disse que é importante focar nas tendências, e não nas oscilações semanais ou mensais dos indicadores macroeconômicos. “Nesta fase da recuperação, será difícil prever dados”, declarou.
Última cotação S&P 500
Na última quinta-feira (13), o S&P 500 fechou o pregão em queda de 0,87%, aos 4.152,10 pontos .