O Softbank pretende continuar investindo em empresas localizadas na América Latina. Segundo reportou a agência de notícias “Bloomberg”, o fundo japonês quer focar sem setores como comércio eletrônico, assistência médica e fintechs.
O fundo de venture capital especializado em América Latina foi criado no início do ano passado e possui US$ 5 bilhões (R$ 21,60 bilhões) em ativos. Somente em 2019, o Softbank investiu US$ 1,6 bilhão na região e, para este ano, pretende aplicar US$ 1 bilhão.
A companhia destinou entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões para cada uma das 17 empresas escolhidas até agora. Todavia, o Softbank não pretender parar por aí. Segundo informações, o fundo quer investir em 650 empresas da região.
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“Estamos focados em investir em empresas que possam alcançar rentabilidade a longo prazo”, afirmou Andrés Freire, sócio-gerente e chefe da região Cone Sul do SoftBank, em entrevista à repórteres em Buenos Aires. Segundo Freire, ainda não há valor definido por país, mas alguns que estão na mira do fundo são:
- Brasil
- Chile
- Colômbia
- México
- Argentina
Algumas das principais companhias que o Softbank já possui são a colombiana Rappi, startup de entregas, a fintech argetnina Uala, a rede brasileira de academias Gympass e a Olist, startup brasileira e interliga comerciantes de marketplace.
Próximos passos do Softbank
O SoftBank está “prestando atenção especial” em duas empresas brasileiras, uma peruana e outra chilena, de acordo com o discurso de Freire.
Outra vertente de operações do SoftBank, além dos seus investimentos já programados, será o lançamento de um programa de treinamento com a fundação Correlation One. O treinamento terá duração de 11 semanas e pode resultar na contratação de especialistas em inteligência artificial.
No entanto, a empresa afirma que quer continuar investindo diretamente em empresas de venture capital: o Softbank adquiriu uma participação de US$ 130 milhões na Kaszek Ventures e fez um investimento de US$ 100 milhões no Valor Capital Group no ano passado.