SoftBank prevê falência de 15 empresas onde investe

O CEO e fundador do SoftBank, Masayoshi Son, declarou nessa segunda-feira (6) que 15 empresas apoiadas pelo fundo, irão falir por causa dos efeitos da crise do novo coronavírus (Covid-19). O SoftBank utiliza para investir nessas empresas, o fundo Vision Fund que tem a disposição US$ 100 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões).

O Vision Fund, utilizado pelo SoftBank, investe em startups, empresas que tradicionalmente queimam caixa num primeiro momento, mas depois podem ter um alto rendimento. Entretanto, no último mês, os efeitos do coronavírus acabou impactando nos balanços dessas empresas.

Entre as empresas que o SoftBank investe, estão:

  • WeWork;
  • Uber;
  • Doordash.

Em recente entrevista à Forbes, o executivo disse que o fundo não realizará novos aportes para empresas próximas a falência, se concentrando apenas em salvar suas apostas fundamentais.

Softbank desiste de comprar US$ 3 bilhões de ações da WeWork

O Softbank Group desistiu da compra, por até US$ 3 bilhões (R$ 15,81 bilhões), das ações da WeWork. Segundo o grupo japonês, pois algumas condições da oferta pública de aquisição não foram atendidas.

“O término da oferta pública não terá impacto nas operações da WeWork, nos clientes, nos negócios, no plano estratégico de cinco anos, ou na grande maioria dos atuais funcionários”, informou o Softbank.

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Além disso, em fevereiro, a instituição anunciou que pretende continuar investindo em empresas localizadas na América Latina. Segundo reportou a agência de notícias “Bloomberg”, o fundo japonês quer focar sem setores como comércio eletrônico, assistência médica e fintechs.

Leia mais: Softbank quer investir US$ 1 bilhão na América Latina neste ano

O fundo de venture capital especializado em América Latina foi criado no início do ano passado e possui US$ 5 bilhões (R$ 21,60 bilhões) em ativos. Somente em 2019, o Softbank investiu US$ 1,6 bilhão na região e, para este ano, pretende aplicar US$ 1 bilhão.

“Estamos focados em investir em empresas que possam alcançar rentabilidade a longo prazo”, afirmou Andrés Freire, sócio-gerente e chefe da região Cone Sul do SoftBank, em entrevista à repórteres em Buenos Aires.

Laura Moutinho

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