A Softbank quer trazer 40 empresas do seu portfólio de investimentos para o Brasil. Além disso, segundo a agência de notícias Reuters, o grupo japonês pretende anunciar um grande investimento no País em duas semanas.
Em uma palestra durante o evento em comemoração aos quatro anos do Centro de Inovação e Relacionamento com startups do Itaú (ITUB3; ITUB4) (Cubo), André Maciel, líder dos negócios da Softbank no Brasil, no entanto, não especificou os próximos objetivos da companhia.
Desde o momento em que a Softbank anunciou a criação de um fundo de investimentos de US$ 5 bilhões para a América Latina, o grupo já realizou nove investimentos na região. São eles:
- Rappi – US$ 2 bilhões
- Gympass – US$ 300 milhões
- Creditas – US$ 231 milhões
- Loggi – US$ 150 milhões
- QuintoAndar – US$ 250 milhões
- Banco Inter (BIDI11) – US$ 330 milhões
- Clip – US$ 100 milhões
- MadeiraMadeira – US$ 110 milhões
- Volanty – US$ 17,6 milhões
A Oyo, startup indiana que é concorrente da Airbnb e uma das principais apostas da Softbank, também está em amplo desenvolvimento.
A empresa fundada em 2013, que atua no segmento de hotelaria e já é avaliada em US$ 5 bilhões, está montando uma equipe no Brasil e tem várias vagas de emprego postadas no LinkedIn.
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A companhia se tornou uma das preferidas da Softbank após os problemas enfrentados na tentativa da oferta pública inicial de ações (IPO) da WeWork.
Qual é o objetivo central da Softbank?
Especialistas ouvidos pelo SUNO Notícias enxergam os investimentos em empresas estratégicas como parte de uma grande política de criação de campeãs regionais do conglomerado oriental.
O objetivo é que essas empresas possam liderar seus mercados de atuação em toda a região.
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“O SoftBank está tentando construir campeões na América Latina. A questão da Rappi, no B2C, e também na Loggy, no B2B, mostra bem isso. O fundo está tentando colocar capital nessas empresas para se tornarem grandes e liderarem mercados”, analisa Bruno Diniz, diretor da Associação Brasileira de Startups (Abstartups).