SoftBank deve investir na Creditas e na Grow em 2019, segundo jornal
A fintech Creditas e a startup de mobilidade urbana Grow estão para receber um grande aporte. Segundo o Estado de S. Paulo, os investimentos devem vir do grupo japonês SoftBank.
A Creditas deve ser o destino de US$ 200 milhões do SoftBank e o contrato, diz o jornal, já está assinado. O montante deve levar a startup de crédito com garantia a um valor de mercado de US$ 500 milhões.
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Já a Grow deve receber US$ 150 milhões, levando a avaliação da empresa para US$ 700 milhões – perto de se tornar um “unicórnio”, empresas avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão. Até o fundo receber autorização para fazer a operação, os investimentos devem ser feitos por meio de uma linha de crédito. Depois, os recursos vão ser transferidos.
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“[A Creditas] conversa com muitos investidores, mas não comenta conversas com potenciais parceiros”, disse o presidente-executivo da fintech ao jornal, Sergio Furio. “Receber uma avaliação polpuda em uma rodada de investimentos é como ter dinheiro de papel. Uma empresa só é valiosa se resolver problemas relevantes”, disse ele numa entrevista anterior.
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A Creditas estima crescer três vezes ao ano pelos próximos três anos, segundo o vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da empresa, Fábio Zveibil. Outra meta é contratar até 500 pessoas em 2019. Em janeiro, a empresa obteve uma licença junto ao Banco Central para começar a operar sua Sociedade de Crédito Direto (SCD).
A Grow negou o investimento por meio de uma nota. “Informamos que o quadro de investidores permanece inalterado e os dados apresentados não correspondem à realidade da empresa”, disse a companhia. A empresa foi formada em janeiro, união da Yellow, startup brasileira que atuava no segmento de bicicletas sem estações e patinetes elétricos, e a Grin, empresa mexicana líder no segmento de patinetes elétricos da América Latina. Juntas, as duas contavam no início do ano com mais de 135 mil patinetes e bicicletas distribuídas em sete diferentes países.
O SoftBank não respondeu ao contato do jornal para dar detalhes acerca da operação. O fundo da companhia é aproximadamente quatro vezes maior do que o investimento total de capital de risco em startups realizado no mercado da América Latina em 2017. Os dados são da Associação Latino Americana de Venture Capital, segundo O Estado de S. Paulo.