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Sócios da Elo têm acordo sobre estrutura societária e focarão em IPO, diz coluna

Caixa deve ficar com mais de 40% da Elo após reestruturação

Caixa deve ficar com mais de 40% da Elo após reestruturação

Os sócios da bandeira de cartões Elo – Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal – segundo apuração da Coluna do Broadcast, teriam avançado na discussão sobre a estrutura societária da companhia. O plano é emplacar a oferta pública inicial de ações (IPO) ainda no primeiro semestre de 2021. O foco, antes disso, está sobre decisões de governança, com a necessidade de encontrar um novo presidente.

 

Os acionistas vinham em desacordo por conta da estrutura societária da bandeira. O combinado é que a fatia de cada um dos bancos seja determinada de quatro em quatro anos de acordo com o número de cartões da Elo emitidos por cada instituição. A Caixa, entretanto, com o auxílio emergencial teve seus dados impulsionados em 2020, um ano de fim de ciclo.

Mudança na reestruturação societária da Elo desagradou Banco do Brasil

O crescimento no número de cartões da Caixa, recorrentemente, aumentaria a participação do banco público, o que teria desagradado o Banco do Brasil. O IPO deve ser realizado em breve e, por conta da reorganização societária , a instituição capitaneada por André Brandão se sentiu lesada.

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As fontes escutadas pela coluna afirmaram que o Banco do Brasil foi voto vencido, uma vez que a questão das fatias societárias é algo contratual. Agora, a Elo deve focar em realizar seu IPO.

Antes disso, entretanto, será necessário encontrar um novo CEO para a bandeira de cartões, uma vez que Eduardo Chedid, antigo CEO, foi para o Pic Pay.

Em agosto de 2020 já haviam circulado notícias de que o Bradesco e o Banco do Brasil estariam estudando a abertura de capital, o que foi confirmado pelos dois sócios. Os três bancos estudam já há algum tempo as saídas possíveis do ativo após uma sociedade que já dura quase uma década.

A bandeira Elo é controlada pela Elopar, joint venture entre Bradesco e Banco do Brasil, que possui 56,969% de participação, pela Caixa, com 36,889% e pelo Bradesco de forma direta, com 6,142%.

 

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