Em agosto, o SNME11 apresentou um resultado distribuível de R$ 0,10 por cota, com o mesmo valor sendo provisionado e distribuído em 25 de setembro, restando uma reserva acumulada de R$ 0,0014 por cota.
Nos últimos 12 meses, os rendimentos do SNME11 totalizaram R$1,09 por cota, considerando as 10 distribuições realizadas até o momento. A cota do fundo fechou o mês de agosto a R$9,65, resultando em um dividend yield (DY) mensal de 1,04%, equivalente a 13,17% ao ano.
Durante o mês, o fundo manteve a estratégia de transição gradual da carteira, iniciando posições em ações do setor imobiliário e encerrando agosto com 64,7% de seu patrimônio líquido alocado em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
No mercado secundário, a cota do SNME11 registrou uma variação negativa de -0,72%, com um retorno total de 0,31%, levando em consideração a distribuição de R$0,10 referente ao mês de julho, e um volume médio diário de negociação de R$40 mil.
O fundo encerrou agosto com um preço de fechamento de R$9,65 por cota, praticamente em linha com o valor patrimonial de R$9,66. O IFIX teve uma valorização de 0,86% no mês, enquanto o SNME11 registrou um retorno patrimonial total de 0,74%.
Cotação SNME11
O retorno de IPCA + Yield IMA-B no período foi de 0,51%, e o fundo encerrou com um Alpha de 1,35% sobre esse índice desde seu início em setembro de 2023, equivalente a 205% do IFIX.
Os principais responsáveis pelo retorno positivo da carteira de FIIs em agosto foram RBRP11, MFAI11 e BTLG11, enquanto LVBI11, SNEL11 e BARI11 impactaram negativamente. A alocação em CRIs também contribuiu positivamente, gerando 1,26% em juros e correção monetária.
Carteira do SNME11 em agosto
Durante o mês, o SNME11 aumentou a exposição ao MFAI11 e iniciou a compra de cotas do BLMG11, fundo de logística da BlueMacaw. A equipe de gestão aproveitou o elevado desconto do BLMG11 em relação ao valor patrimonial, após a superação de dificuldades enfrentadas pelo fundo ao longo de 2024, relacionadas a propriedades e alavancagem.
O investimento no MFAI11 teve como foco o ganho de capital, aproveitando o desconto no mercado secundário. Em agosto, foi aprovada a liquidação do fundo via Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A equipe também continuou a vender cotas do SNEL11, compradas na última oferta, com o objetivo de realizar ganhos de capital.
Ao final de agosto, 64,7% do portfólio do SNME11 estava alocado em CRIs, dos quais 25,33% eram indexados ao CDI, 31,9% ao IPCA e 7,5% ao INCC. A alocação em FIIs representou 28,5% do patrimônio líquido, enquanto a exposição em ações ficou em 3,29%. O fundo também encerrou o mês com R$2,5 milhões em caixa, o que equivale a 3,48% de seu patrimônio líquido.
No período, os FIIs TGAR11 e IBBP11, que representam 11% do patrimônio do fundo, começaram a contribuir para os resultados. As vendas de SNEL11 e a incorporação do OURE11 pelo VRTM11 geraram um ganho de capital líquido de R$63 mil. Em contrapartida, a estratégia de ações apresentou uma perda de R$35 mil, devido à rolagem de opções na estratégia de covered calls. Apesar disso, a equipe de gestão prevê uma recuperação dessa estratégia no mês seguinte, com uma expectativa de resultado positivo de R$35 mil.
Saiba mais sobre o Fundo
O SNME11 iniciou suas atividades em setembro de 2023, com uma taxa de administração de 0,20% ao ano e uma taxa de gestão de 0,79% ao ano. O fundo é voltado para investidores em geral e tem como principal objetivo atuar de forma diversificada no mercado imobiliário.
O fundo busca investir em diferentes classes de ativos e estratégias no setor imobiliário, permitindo uma alocação abrangente de seus recursos.
“O SNME11 oferece uma alocação diversificada, eliminando a necessidade de esforço por parte do cotista no setor imobiliário. Dessa forma, simplifica ao máximo a estratégia de investimentos imobiliários para o investidor”, destaca a gestão em seu relatório.