O fundo imobiliário (FII) Suno Logística, ou SNLG11, pagará dividendos de R$ 0,35 por cota em julho.
Com isso, o SNLG11 retoma sua distribuição de proventos, que ocorreu pela última vez em meados de fevereiro deste ano.
Além disso, o yield do pagamento beira os 1%.
Segundo informações da Suno Asset, o SNLG11 terminou o mês de junho com uma base de 3,3 mil cotistas.
Os dividendos dos fundos da Suno são tradicionalmente anunciados nos dias 15 de cada mês e pagos no dia 25, com exceção do SNAG11 que eventualmente é divulgado em dias anteriores.
Quando alguma dessas duas datas não é um dia útil (feriado e fins de semana), o pagamento ou a divulgação é antecipada para o dia útil anterior.
Dividendos do SNLG11
- Dividendos: R$ 0,35 por cota
- Data com: 14/07/2023
- Data de pagamento: 25/07/2023
- Período de referência: Junho
- Dividend Yield anualizado: 12,59%
- Dividend Yield do pagamento: 0,99%
Entenda ‘pausa’ nos dividendos
Conforme anunciado em ocasiões anteriores, o FII teve questões contratuais que impediram o FII de pagar rendimentos.
Isso, considerando que quando o antigo MGLG11 foi constituído, o momento de mercado era positivo para os fundos imobiliários de um modo geral – janela esta que se fechou.
O fundo, assim, não conseguiu realizar mais captações, sendo impedido de cumprir os projetos e pipelines delineados pela antiga gestora.
Esse período sucedeu a transição entre as assets que geriam o fundo, saindo ad Mogno Capital, onde se chamava MGLG11, para a Suno Asset, onde o fundo passou a se chamar FII Suno Logística (SUNO LOG FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO).
A mudança de nome ocorreu no dia 13 de fevereiro.
Uma das mudanças foi no mandato do fundo, que de logística passou a ser híbrida. Isso faz com que o fundo aumente as possibilidades de investimento e de geração de renda, podendo investir não só em galpões industriais e logísticos, mas também em escritórios, supermercados, hotéis, dentre outros.
Além disso, a mudança de mandato também prevê que até 10% do patrimônio líquido do SNLG11 possa ser alocado em títulos financeiros de cunho imobiliário, como CRIs e LCIs, por exemplo.