O Fundo de Infraestrutura da Suno, o SNID11, paga dividendos aos seus cotistas nesta sexta-feira (22).
Os dividendos do SNID11 serão de R$ 1,15 por cota. O fundo terminou o mês de novembro com uma base de 4,5 mil cotistas.
Os dividendos dos fundos da Suno são tradicionalmente anunciados nos dias 15 de cada mês, com pagamento no dia 25. Quando alguma dessas duas datas não é um dia útil (feriado e fins de semana), o pagamento ou a divulgação é antecipada para o dia útil anterior.
Dividendos do SNID11
- Dividendos: R$ 1,15 por cota
- Data com: 15/12/2023
- Data de pagamento: 22/12/2023
- Período de referência: Novembro
- Dividend Yield da distribuição: 1,12%
- Dividend Yield anualizado: 14,36%
SNID11 chega à cotação recorde; entenda
O fundo Suno Infra Debêntures, o SNID11, atingiu no último dia 15 de dezembro sua máxima histórica, fechando o pregão cotado a R$ 103,44.
“O SNID11 é um FI-Infra que tem como claro objetivo buscar a máxima estabilidade possível, mesmo sabendo que todos os ativos do mercado têm risco de oscilação. A gente tenta ter uma carteira bastante equilibrada para que possamos distribuir os rendimentos mensais da forma mais previsível possível”, explica Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.
“Essa é a razão principal pela qual trocamos o indexador das debêntures de IPCA para CDI“, acrescenta.
Desde o pregão do dia 18 de agosto, as cotas do SNID11 se valorizaram cerca de 3,4% até o fechamento de sexta, dia 15 de dezembro.
Além disso, o FI-Infra da Suno tem entregado rendimentos constantes, com um dividend yield (DY) anualizado de 14,3%.
Segundo o último relatório gerencial do SNID11, o fundo soma um carrego de CDI+2,61% na sua carteira, composta por 18 ativos.
A duration da carteira, em anos, fica em 5,0.
Vale destacar, ainda, que o fundo de infra da Suno tem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas tanto no recebimento de proventos como em ganhos de capital.
Mesmo com corte da Selic, SNID11 mostra resultado consistente
Segundo a gestão do Suno Infra Debêntures, o período de setembro a outubro foi novamente marcado pelo corte de 50 bps da Taxa Selic – tal como ocorreu na primeira semana de dezembro, com mais um corte de 50 bps, levando a taxa para 11,75%.
A gestão destaca que este movimento acaba impactando o carrego nominal do fundo, tendo em vista que a carteira do SNID11 é indexada ao CDI por causa dos DAPs, instrumento utilizado como hedge para troca do componente IPCA das debêntures incentivadas.
“Porém, mesmo com as quedas dos juros nos últimos meses o fundo tem conseguido entregar um resultado cada vez maior, quando comparado ao CDI, devido à parcela fixa da carteira, spread de crédito, que não se altera com o corte de juros”, diz a gestão do fundo.
“Além disso, a fim de incrementar o carrego do fundo, a gestão realizou uma operação compromissada para alocação na debenture não-incentivada emitida pela Enauta (ENAT21), ativo que já foi abordado no relatório anterior”, completa a gestão do SNID11.