O FI-Infra da Suno, ou SNID11, paga nesta terça-feira (25) dividendos aos seus cotistas.
Conforme previamente anunciado, serão R$ 1,15 pagos por cota em dividendos do SNID11, representando um aumento ante os R$ 0,94 distribuídos em março.
Com isso, os rendimentos deixam o dividend yield (DY) deste fundo da Suno em 14,6% no anualizado. Além disso, o FI-Infra da Suno fechou o período com cerca de 1,6 mil cotistas.
Cotação SNID11
Somente tem direito aos dividendos do SNID11 quem detinha cotas até o final do dia 14 de abril. Por isso, os investidores que compraram cotas do fundo na segunda (17) não terão acesso a esses rendimentos.
Os dividendos dos fundos da Suno são tradicionalmente anunciados nos dias 15 de cada mês e pagos no dia 25.
Quando alguma dessas duas datas não se trata de um dia útil (feriado e fins de semana) o pagamento ou a divulgação é antecipada para o dia útil anterior.
Dividendos do SNID11
- Dividendos: R$ 1,15 por cota
- Data com: 14/04/2023
- Data de Pagamento: 25/04/2023
- Período de referência: Março
- Dividend Yield (DY) anualizado: 14,64%.
Veja movimentações na carteira e último relatório
Em novo relatório gerencial, a gestão do SNID11 destacou que o mês de março foi de mês de março foi novamente desafiador para o mercado de crédito brasileiro, “uma vez que os spreads indicativos dos ativos continuaram seu movimento de abertura, o que representa uma queda no preço das debêntures no mercado secundário“.
O cenário, destaca a gestão do SNID11, tem influência do caso Americanas (AMER3). Além disso, o mercado seguiu de olho no recém apresentado Arcabouço Fiscal.
“O arcabouço, apesar de trazer algumas incertezas quanto ao real alcance das metas estabelecidas (como resultado primário zerado já em 2024, uma vez que para 2023 é estimado um déficit próximo a R$ 107 bilhões), retirou parte das incertezas que pairavam sob o cenário macroeconômico brasileiro”, diz a gestão.
Por fim, a casa destaca que no mês de março o IPCA apresentou recuo em base 12 meses, indicando que a política monetária tem surtido efeito.
“Os núcleos de inflação em sua maioria recuaram, indicando que pode haver espaço para uma queda na Taxa Selic ainda em 2023. Em nossas projeções, temos a Selic terminal do ano em 12,50% a.a., patamar nominal ainda bastante atrativo para os ativos de renda fixa”, destaca a gestão do SNID11
“Dessa forma, nos mantemo positivos quanto às perspectivas para a classe este ano. Acreditamos que, em breve, os efeitos da contaminação sistêmica do mercado se dissiparão, melhorando o cenário para os ativos de crédito privado”, completa.
Carteira do fundo
A marcação negativa das debêntures afetou negativamente a carteira do SNID11, que se manteve 98,3% alocada em debêntures e 1,7% em caixa.
Segundo o relatório do SNID11, o componente CDI, em 13,65% ao longo do último mês, representou o maior atribuidor de performance.
“Desconsiderado o impacto da marcação no retorno do fundo no mês, teríamos uma performance positiva em linha com o carrego do fundo”, destaca a gestão.
“Também houve atribuição positiva de R$ 0,21 por cota do componente spread da carteira, que hoje se encontra em 2,16% a preço de compra (carrego)”, acrescenta.