Em agosto, a carteira do SNID11 apresentou resultado de R$ 0,13 por cota, considerando os efeitos da marcação a mercado, derivativos (R$ 0,04) e carrego (R$ 0,09), conforme relatório mais recente. No mês anterior, ocorreu o desdobramento de cotas na proporção de 1:10.
Referente ao desempenho de agosto, o fundo distribuirá R$ 0,10 por cota em setembro, mantendo a consistência observada nos últimos meses. Isso representa 109,1% do CDI no período ou 140,8% com o ajuste de imposto (gross-up).
O valor dos dividendos do SNID11 é o mesmo dos três meses anteriores, refletindo um dividend yield mensal de 0,98% em relação à cota de R$ 10,20, fechada em 30 de agosto. Anualizado, o rendimento chega a 12,7%. As projeções de proventos estão entre R$ 0,09 e R$ 0,11.
Em julho, o fundo obteve um carrego de 112,2% do CDI, mantendo sua performance acima do indicador. A gestora afirma que espera preservar essa rentabilidade nos próximos meses, com retorno de 132% do CDI ou CDI + 3,4%, considerando o gross-up.
Desde sua criação, o fundo SNID11 acumulou retorno de 25,3%, incluindo o reinvestimento dos proventos. Com o ajuste fiscal, esse retorno sobe para 32,7%, superando benchmarks como o CDI (19,5%), IPCA + yield IMA-B (17,1%) e IDA-DI (24,0%). Em termos de liquidez, o fundo movimentou R$ 5,55 milhões em agosto, com uma média diária de R$ 252 mil, mantendo-se em linha com a média de R$ 250 mil por dia.
SNID11 faz novas aquisições em agosto
O FI-infra SNID11 adquiriu debêntures incentivadas da Brasil Tecnologia e Participações (TEPA12) em emissão primária, utilizando o caixa excedente. Com isso, o fundo passou a ter 37 debêntures de 31 emissores, uma a menos que no mês anterior. A nova posição corresponde a 2,1% do patrimônio líquido, com uma taxa de IPCA + 10,09%, convertida em CDI + 3,90% por meio de um DAP.
Houve também alterações no rating de alguns ativos da carteira. A debênture ENAT33 foi elevada de BBB+ para AA pela S&P, após a fusão da Enauta com a 3R, resultando na Brava Energia. A Casan teve sua nota revisada de BB+ para BBB+, após melhorias operacionais e reajustes tarifários. No entanto, as empresas do Grupo Simpar (Vamos, Movida e JSL) sofreram rebaixamento de AAA para AA+.
Apesar disso, o fundo teve saldo positivo, aumentando a exposição em ativos de crédito com rating entre AAA e A+. Para atender à regra de 66% de exposição em ativos incentivados a partir de setembro, foi realizada uma operação compromissada com custo de CDI + 0,50%, inferior ao rendimento das futuras debêntures a serem adquiridas.
Conheça mais o Fundo
Com patrimônio líquido de R$ 73,7 milhões, o SNID11 atua na comercialização de debêntures incentivadas, que são emitidas por empresas que atuam na área de desenvolvimento de infraestrutura e oferecem isenção de tributação em seus rendimentos e amortizações.
No último relatório gerencial, referente ao mês de agosto, o SNID11 detinha 37 títulos em sua carteira, de 31 emissores diferentes, todos eles com remuneração atrelada ao CDI, com spread médio de 2,5% ao ano.