SNFZ11: trajeto da BR-242 é aprovado e obra deve impulsionar valorização
A rodovia BR-242, rodovia que liga regiões estratégicas para o agronegócio brasileiro em Mato Grosso, teve aprovado o trajeto oficial de seu novo trecho. A obra tem impacto direto para o SNFZ11, Fiagro da Suno Asset com foco em valorização patrimonial.
O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O novo trecho conectará a BR-163 e a BR-158, passando por cidades como Sorriso, Querência, Nova Ubiratã e Gaúcha do Norte, sede da Fazenda Coliseu, primeiro imóvel do portfólio do SNFZ11.
“A pavimentação da via, conforme já publicado em outras comunicações do fundo, é um dos principais potencializadores logísticos que afetará o imóvel”, afirmou o head de relações institucionais da Suno Asset, José Daronco. “Esse é um driver relevante para a precificação da Fazenda Coliseu.”
Segundo ele, a nova rodovia, associada ao avanço da malha ferroviária na região, vai facilitar o escoamento de grãos produzidos em Gaúcha do Norte. Com isso, o preço das terras na região poderá se aproximar dos valores de imóveis localizados em regiões com melhor infraestrutura, como Sinop e Sorriso.
Segundo o ministro, o licenciamento ambiental deve ser concluído ainda neste ano, abrindo espaço para a liberação das ordens de serviço e o início das obras de pavimentação. Com a definição oficial do traçado e a federalização da estrada, os serviços ficarão sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
SNFZ11 já projetava alta de produtividade
Na semana passada, o SNFZ11 anunciou que a Fazenda Coliseu alcançou 29.351,06 sacas líquidas na safra verão 2024/25 — o equivalente a 68,51 sacas por hectare. Com isso, o pagamento mensal ao fundo será reajustado de 15 para 17,13 sacas por hectare, conforme previsto em contrato, que estipula o repasse de 25% da produtividade.
Segundo João Vitor Franzin, analista da Suno, a projeção da produtividade já mostrava que o Estado superaria a marca de 65 sacas por hectare, bem acima da média histórica dos últimos cinco anos. “Quanto maior a produtividade da fazenda, maior será o valor que o fundo receberá pela locação”, explicou durante live no canal da Suno Asset.
Pelas regras contratuais, o SNFZ11 tem direito a 25% da produção de soja na safra de verão, com um piso mínimo de 15 sacas por hectare — o equivalente a uma colheita total de 60 sacas.
A safra de soja é o principal fator de geração de caixa para o fundo atualmente. Assim, o desempenho agrícola tem impacto direto sobre a distribuição de proventos aos cotistas.
SNFZ11: dividendos do Fiagro registram aumento
Com isso, o SNFZ11 aumentou para R$ 0,065 por cota o valor dos dividendos referentes ao resultado de março. Esse é o maior patamar de distribuição desde a listagem do fundo.
Entre janeiro e março deste ano, os dividendos do SNFZ11 foram de R$ 0,06 por cota. No segundo semestre do ano passado, o pagamento foi de R$ 0,055.
A Data Com da distribuição é no dia 15 de abril, com o valor representando um dividend yield mensal de 0,66% em relação ao valor de fechamento em 31 de março, de R$ 9,79,
Base de investidores cresce mais de 10%
Em fevereiro, o SNFZ11 registrou crescimento superior a 10% em sua base de investidores, superando a marca de 3.500 cotistas. O avanço reflete o fortalecimento da tese de valorização de terras agrícolas — eixo central da estratégia do fundo.
“O investimento em terras no Brasil tem sido extremamente lucrativo. Quando comparamos com o CDI ou com a própria Bolsa nos últimos 15 anos, a valorização foi maior”, destacou Franzin.
Veja mais informações sobre o SNFZ11
Segundo a gestão do SNFZ11, outros fatores de potencial valorização do imóvel, como o incremento da infraestrutura na região, incluindo estradas próximas e projetos de linha férrea, devem destravar valor aos cotistas.
