SNFF11 projeta valorização de cotas e mantém dividend yield de 1,03%
A gestão do SNFF11 reforçou sua estratégia de alocações ao ampliar posições em fundos como SNLG11, BLMG11 e RELG11 ao longo de fevereiro. O movimento tem como objetivo fortalecer o portfólio com ativos de potencial de valorização no médio e longo prazo.

Com lucro contábil de R$ 2,1 milhões no mês, o fundo manteve a distribuição de R$ 0,72 por cota, refletindo um dividend yield mensal de 1,03% com base na cota de mercado de R$ 69,46.
Neste contexto, o FII reafirmou a expectativa de manter esse patamar de dividendos ao longo do primeiro semestre de 2025, com base no fluxo de caixa atual, ganhos de capital potenciais e reservas acumuladas, que somam R$ 0,62 por cota.
O resultado distribuível em fevereiro foi de R$ 0,54 por cota, com a diferença sendo coberto pelas reservas. A maior parte da receita veio dos rendimentos de FIIs investidos (R$ 2 milhões), além de contribuições menores de CRIs (R$ 33 mil), ações (R$ 12 mil) e renda fixa (R$ 99 mil).
SNFF11 aumenta exposição no SNLG11
Um dos movimentos que aconteceram no mês foi a posição adicional no SNLG11, adquirido a preços abaixo do valor de conversão das cotas do GGRC11 — operação que prevê a entrega de três cotas do GGRC11 para cada cota do SNLG11. A gestão espera ganhos de capital com essa transação.
Cotação SNFF11
Fundo segue com desconto após terceira emissão
Outro marco importante para o SNFF11 em fevereiro foi a conclusão da terceira emissão de cotas, que captou R$ 106,7 milhões.
Os recursos devem viabilizar novas aquisições com alto potencial de geração de valor. A gestora afirma, no entanto, que o aumento no número de cotas pode pressionar temporariamente os indicadores por cota até que os ativos comecem a gerar receita.
Apesar da queda de 3,94% na cota de mercado em fevereiro, o fundo encerrou o mês com retorno total de -3,07%, ainda acumulando uma alta de 0,20% em 2025. Em março, já há recuperação, com valorização superior a 4% até o momento.
O SNFF11 segue negociado com desconto: enquanto a cota de mercado fechou fevereiro a R$ 69,46, a cota patrimonial era de R$ 79,08, e o valor potencial estimado dos ativos, R$ 100,41. Isso representa um desconto implícito de 30,82% e um potencial de valorização de 44,56%, segundo dados da gestora.