O Suno Fundo de Fundos, ou SNFF11, pagará um valor de R$ 0,65 por cota neste mês de março, em linha com a distribuição de fevereiro. O valor será distribuído aos cotistas no dia 24 de de março.
Com isso, o pagamento de dividendos do SNFF11 proporcional ao valor da cota (ou dividend yield) é de 0,76% nessa distribuição. Assim o dividend yield anualizado fica em 9,53%.
No fim de fevereiro, o FoF da Suno mostrou uma base de cotistas de 33,1 mil pessoas, sendo o terceiro maior fundo da casa nesse quesito.
Além disso, a cotação foi de R$ 85,40 no fechamento do mês em questão.
Vale destacar que os dividendos dos fundos da Suno são tradicionalmente anunciados nos dias 15 de cada mês e pagos no dia 25.
Quando alguma dessas duas datas não se trata de um dia útil (feriado e fins de semana) o pagamento ou a divulgação é antecipada para o dia útil anterior – como neste caso, de março, com pagamento em uma sexta-feira, dia 24.
Dividendos do SNFF11
- Dividendos: R$ 0,65 por cota
- Data com: 15/03/2023
- Período de referência: Fevereiro
- Dividend yield (DY): 0,76%
- DY 12 meses: 9,53%
Última carta do gestor do FoF da Suno
Em relatório gerencial mais recente o Fundo de Fundos (FoF) da Suno, o SNFF11, mostrou uma ampliação no seu resultado.
Segundo o documento, o SNFF11 teve um resultado de R$ 2,23 milhões em janeiro, ante R$ 1,4 milhão vistos em dezembro – mostrando uma alta de cerca de 59%.
Com isso, o resultado por cota foi de R$ 0,788.
Além disso, ao final de janeiro, o SNFF11 contava com reserva acumulada para distribuição futura de R$ 0,36 por cota.
Em se tratando dos dividendos do SNFF11, o fundo mostrou um dividend yield (DY) de 0,91% no mês em questão, deixando o DY anualizado em 10,47% – considerando o preço de fechamento do dia 31 de janeiro.
No mês em questão, o fundo teve uma queda menor do que o seu benchmark, o IFIX, caindo 1,45% ao passo que o índice de fundos imobiliários teve uma baixa de 1,6%.
Na carta do gestor, a equipe da Suno Asset destaca as influências políticas que foram exercidas com a entrada da nova gestão do Governo Federal.
Nesse aspecto, apontam que a “ausência de preocupação com a convergência da inflação para a meta” foi um dos fatores que mais preocupou o mercado.
“Naturalmente, com o aumento da insegurança no ambiente macroeconômico e crescente preocupação quanto à capacidade de contenção da pressão inflacionária, as expectativas para as taxas de juros futuros voltaram a subir, resultando na abertura das curvas de juros nos vértices de vencimento de médio e longo prazo, e consequentemente, nas quedas nas cotações dos ativos de renda variável”, diz o documento redigido pela Suno Asset.
Os especialistas da casa, que fazem a gestão do SNFF11, destacam que as taxa de juros reais pagos pelo título do tesouro direto atrelado ao IPCA (NTN-B) com vencimento em 2035 também foram impactadas pelo estresse das expectativas, variando de 6,1% para 6,4%.