Em julho, o SNEL11 alcançou um resultado de R$ 1,5 milhão, segundo o relatório mais recente, proporcionando aos investidores uma distribuição de R$ 0,10 por cota em rendimentos.
O retorno mensal corresponde a 1,06%, o que, anualizado, representa uma taxa de 13,52%, considerando o preço da cota ao final de julho, que era de R$ 9,41.
Conforme já relatado nos meses de maio e junho, a Unidade Fotovoltaica (UFV) San Remo 2 começou a gerar receita de locação para o fundo. Contudo, a gestora do SNEL11 informou que o valor recebido em julho ainda estava abaixo do potencial da usina, em razão do período de ramp-up do empreendimento.
Quanto aos recursos captados na segunda emissão, o fundo relatou que as obras dos projetos estão progredindo, com duas das três obras já ultrapassando 60% de avanço físico. A maioria dessas novas usinas deve ser conectada à rede das distribuidoras locais até dezembro de 2024.
Além disso, a partir de julho, foi acionada a bandeira tarifária amarela devido às previsões de chuvas e ao aumento esperado no consumo de energia, o que deve contribuir para um crescimento na receita do fundo nos próximos meses.
Guido Andrade, analista da Suno Asset, explica que, com o aumento das tarifas de energia, o custo de aluguel das usinas também sobe, resultando em retornos maiores para o fundo. “Em resumo, tarifas mais altas aumentam o valor do aluguel das usinas,” destaca Andrade.
O retorno total no período foi de 3,71%, em comparação com o CDI de 0,91%, o IPCA de 0,38%, e o benchmark do fundo (IPCA + 7,00% ao ano), que foi de aproximadamente 0,95%. Dessa forma, o retorno total representou 409% do CDI, 976% do IPCA, e 392% do benchmark.
No que diz respeito ao volume, foram negociados R$ 11,5 milhões no mês, com uma média diária de R$ 500.120,99. “O volume médio de negociações diárias manteve-se estável em relação aos meses anteriores, mas acreditamos que esse indicador tende a crescer gradualmente nos próximos períodos,” afirma a gestora.
Saiba mais sobre o SNEL11
O fundo imobiliário Suno Energias Limpas foi criado após o fechamento de uma parceria com o Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE), se tornando o primeiro FII a atuar no mercado com a estratégia de investir principalmente em ativos relacionados a energias limpas e renováveis.
No segmento, o fundo SNEL11 poderá aderir a projetos desde suas fases de desenvolvimento, conforme eles tenham potencial para trazer rentabilidade ao FII por meio da comercialização de energia elétrica.