SNEL11 distribui dividendos e prepara novos investimentos

Nesta sexta-feira, 25 de abril, os cotistas do fundo imobiliário SNEL11, focado em ativos de energia renovável, receberão uma nova distribuição de proventos, no valor de R$ 0,10 por cota.

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Os pagamentos serão realizados diretamente nas contas das corretoras dos investidores que estiveram com cotas do FII SNEL11 até o encerramento das negociações em 15 de abril.

O valor mantém inalterado desde julho de 2024, trazendo uma certa estabilidade nos rendimentos do SNEL11. Apesar de os dados resultados de março ainda não terem sido divulgados, o valor da distribuição foi definido com base no lucro daquele mês.

Levando em conta a cotação de R$ 8,68 por cota no fechamento de março, o rendimento mensal do fundo chegou a 1,152% (dividend yield).

Como previsto na legislação brasileira que regula os fundos imobiliários, esses proventos são isentos de Imposto de Renda para investidores pessoas físicas.

Além dos cotistas tradicionais, os investidores que participaram da mais recente emissão do fundo também receberão dividendos. Os valores seguem padronizados para a maioria dos papéis:

  • SNEL13 – R$ 0,06201
  • SNEL14 – R$ 0,06201
  • SNEL16 – R$ 0,06201
  • SNEL17 – R$ 0,06201
  • SNEL18 – R$ 0,06201
  • SNEL19 – R$ 0,06201
  • SNEL20 – R$ 0,06201
  • SNEL21 – R$ 0,06201
  • SNEL22 – R$ 0,06201
  • SNEL23 – R$ 0,06201
  • SNEL24 – R$ 0,06201
  • SNEL25 – R$ 0,06201
  • SNEL26 – R$ 0,06201
  • SNEL27 – R$ 0,06201
  • SNEL30 – R$ 0,06201
  • SNEL42 – R$ 0,06201
  • SNEL41 – R$ 0,06201
  • SNEL43 – R$ 0,02708

SNEL11 projeta novos investimentos

Nesta semana, o SNEL11 celebrou a aquisição de cinco usinas fotovoltaicas, pelo valor de R$ 123,4 milhões. Os empreendimentos ficam em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e seus ativos já estão locados e operacionais para grandes players do setor.  A maior parte dos pagamentos foi feita à vista, e as demais parcelas serão pagas através da quitação de financiamentos-ponte existentes. 

O fundo já tinha em seu portfólio plantas nos estados do Ceará, Pernambuco, Goiás e Minas Gerais. Vitor Duarte, diretor de investimentos da Suno Asset, conta que os vendedores das usinas optaram por investir parte dos  recursos cotas do SNEL11, porque acreditam no projeto criado pela gestora e na tese de consolidação do setor. 

Além disso, ele afirma que muitos players estão vendo no FII uma oportunidade de liquidez e investimento. “O SNEL11 é um veículo com liquidez e preço, que tem tido um papel de consolidador da indústria. Reforçamos o time de M&A (fusões e aquisições) do fundo, trazendo pessoas experientes que têm ajudado a acelerar esse tipo de crescimento”, afirma Duarte.

Ao longo do ano, outras aquisições devem ser anunciadas, com valores de cerca de R$ 170 milhões. O caixa do SNEL11 ainda conta com recursos para financiar parte das compras, e o restante pode ser financiado por meio de dívidas de longo prazo atreladas aos recebíveis do fundo.

Os novos ativos devem garantir maior previsibilidade de receita e diversificação geográfica, considerando a expansão para as praças de Rio e São Paulo. Isso deve reduzir a percepção de risco do investidor, além de permitir otimização de custos e oferecer maior poder de barganha em negociações futuras.

Guilherme Barbieri, head de infraestrutura, explica que o SNEL11 tem espaço para crescimento devido ao grande apetite de investidores institucionais, players do setor e do varejo como um todo. Segundo ele, o processo de aquisição teve por objetivo buscar projetos que gerem resultados desde a concepção, com taxa de retorno que permita aumentar a distribuição de rendimentos por cota.

“Analisamos muito os ativos do ponto de vista técnico, em busca de projetos bem construídos graças ao nosso time de engenharia proprietária, com bons contratos de locação, em praças nas quais vemos maior demanda e preços de locação mais altos, aliados a bons locatários”, explica Barbieri.

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João Vitor Jacintho

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