SNEL11: Fundo com foco em energia limpa mira retorno de 20% ao ano

O SNEL11, fundo da Suno, dá acesso ao investidor de um mercado lucrativo que os investidores pessoa física tendem a não ter acessibilidade: o de energias renováveis – com movimentações bilionárias dentre empresas – como Engie (EGIE3) – e investidores institucionais.

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O SNEL11 ainda ficará aberto aos investidores, e mira um retorno de 20% ao ano, conforme a Suno Asset. Isso considerando que os reajustes de tarifas foi equivalente a cerca de o dobro do IPCA nos últimos anos.

O fundo deu seu pontapé inicial em seu primeiro projeto em meados de maio, e fez uma oferta de emissão de cotas em dezembro do ano anterior, levantando R$ 50 milhões – com lock-up até o mês de dezembro de 2023.

A vantagem competitiva da classe de fundo é que ele investe dinheiro especificamente em projetos, em vez de em Sociedades de Propósito Específico (SPE) – sendo menos tributado e dando um retorno maior aos cotistas.

Além disso, o fundo investe em geração distribuída, mostrando uma flexibilidade de tarifas e a possibilidade de acessar projetos com uma base de clientes com ticket mais alto.

Atualmente os projetos que estão na carteira do SNEL11 estão localizados em Amontada (CE), Petrolina (PE) e João Pinheiro (MG), e detalhados nos relatórios recentes do fundo.

No seu relatório mais recente, o fundo destacou que os projetos San Remo 1 e 2 somam um Capex de R$ 19,1 milhões e potência instalada projetada de 4,76MW.

Juntamente com isso, o projeto mostra obras adiantadas ante o cronograma previsto.

Todos os terrenos são arrendados pela gestora por 25 anos, e após isso as placas solares passam a pertencer totalmente ao fundo e podem ser fruto de parcerias com empresas com foco no setor de energia renovável.

O andamento de todas as obras, com detalhes, são vistos no último relatório de monitoramento do SNEL11.

SNEL11 investe R$ 50 milhões captados em oferta

A Suno Asset, gestora do Grupo Suno, concluiu a alocação de R$ 50 milhões levantados em uma oferta. O dinheiro foi captado pelo fundo para investir em projetos fotovoltaicos.

O FII quer desenvolver 11 megawatt-pico (MWp) em áreas de concessão de empresas como Cemig (CMIG4), Enel Ceará e Celpe.

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Para cumprir esse objetivo, a gestora comprou terrenos nas cidades de Petrolina (PE), João Pinheiro (MG) e Amontada (CE), locais onde serão realizadas as instalações de usinas solares.

O especialista em projetos solares e responsável técnico do fundo imobiliário SNEL11, Rafael Menezes, diz que a energia se destina para “clientes de baixa tensão, que se enquadram desde residenciais a pequenos comércios”.

Além disso, ele explica que “algumas gestoras de crédito farão a comercialização e gestão destes créditos. Estamos em conversa com Safira, Nextron, Lemon e Flora. Todas elas têm uma demanda muito maior do que a capacidade que estamos trazendo”.

O novo marco brasileiro de geração distribuída determinou a cobrança da taxa Tusd (tarifa cobrada pelo uso do sistema de distribuição) de forma gradual, iniciando em janeiro de 2023 e chegando até 2030 em 29%. Desde que todos os projetos do SNEL11 estejam isentos da tarifa, Menezes acredita que o fundo alcance a sua rentabilidade esperada.

A estimativa do FII SNEL11 é de que, de dezembro de 2023 até janeiro de 202, o fundo inicie os seus pagamentos mensais de dividendos. Esses rendimentos viriam do faturamento alcançado na venda de energia solar.

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Eduardo Vargas

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