SNEL11 distribui R$ 4,9 milhões em outubro e mantém estabilidade nos proventos

O SNEL11 registrou R$ 4,9 milhões em resultado distribuível no mês de outubro, conforme o relatório mais recente do fundo. O desempenho reflete o avanço gradual dos projetos e a estabilização das despesas operacionais.

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A receita imobiliária do SNEL11 somou R$ 555 mil em outubro, superando a marca de R$ 500 mil. Esse crescimento está atrelado ao ramp-up dos projetos do portfólio e à consolidação operacional dos empreendimentos. A expectativa é de continuidade nesse ritmo de expansão, refletindo o amadurecimento dos ativos.

No campo operacional, o destaque foi o avanço das obras da Usina Fotovoltaica (UFV) São Bento Abade. O projeto alcançou 66,75% de execução física total. A montagem dos módulos está praticamente concluída, com 99% de finalização, enquanto outras frentes de trabalho, como a infraestrutura do sistema de CFTV, as valas de aterramento e a passagem dos cabos de corrente contínua (CC), avançam para as etapas finais.

Em relação a emissão de cotas, outro movimento relevante no mês foi o anúncio da terceira emissão. Com um volume inicial de R$ 392,1 milhões e preço de emissão de R$ 8,55 por cota, incluindo a taxa de distribuição, a operação busca captar recursos para o desenvolvimento e a aquisição de novos projetos, reforçando a diversificação do portfólio e otimizando a relação risco-retorno para os cotistas.

SNEL11: volume negociado e cotação no mercado secundário

O fundo SNEL11 também apresentou um aumento expressivo no volume de negociações no mercado secundário. Em outubro, foram movimentados R$ 23,3 milhões, o que representa um crescimento de 44% em relação ao mês anterior e 112% acima do volume registrado em agosto. A média diária de negociações foi de R$ 1,01 milhão.

A cota do SNEL11 encerrou outubro negociada a R$ 8,84, após atingir uma máxima de R$ 9,15 ao longo do mês. O retorno total foi de 2,08%, considerando a desvalorização da cota, o provento distribuído no período e o benefício econômico proporcionado pelo direito de subscrição.

O desempenho superou os principais benchmarks: 224,08% do CDI (0,93%), 371,32% do IPCA (0,56%) e 184,26% do índice de referência do fundo (IPCA + 7% ao ano, que foi de 1,13% no mês).

Cotação SNEL11

Gráfico gerado em: 13/12/2024
1 Ano

Distribuição de proventos

O pagamento de proventos do SNEL11 manteve a estabilidade. Cotistas com posição em 15 de outubro receberam R$ 0,10 por cota no dia 25 do mesmo mês. Para o mês de novembro, a gestora anunciou a mesma distribuição de R$ 0,10 por cota, reafirmando a constância na remuneração aos investidores.

Em dezembro, o cenário permanece o mesmo. Os investidores que desejarem participar dessa distribuição devem estar posicionados no fundo até o encerramento do pregão de 13 de dezembro. Com base no valor de fechamento de novembro (R$ 8,68 por cota), o dividend yield (DY) mensal é de 1,152%, o que corresponde a um DY anualizado de 14,73%.

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‘Mercado de energia pode ter ciclo mais intenso’, diz gestora

O setor de energia solar no Brasil segue em ritmo acelerado de crescimento. O aumento das fusões e aquisições no segmento aponta para o amadurecimento do mercado e o interesse contínuo de grandes investidores em expandir suas operações no país.

“O Brasil, que já ocupa posição de destaque global na geração de energia renovável, pode vivenciar um ciclo ainda mais intenso de consolidação no setor solar, o que trará ganhos de competitividade e eficiência”, comenta a gestora do SNEL11.

Outro ponto que chamou a atenção foi o anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a aplicação da bandeira tarifária vermelha no patamar 2 para outubro. Com a medida, será cobrada uma taxa adicional de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.

Para o SNEL11, essa mudança no cenário tarifário pode gerar impactos positivos não recorrentes nas receitas futuras, considerando o potencial de melhoria no desempenho operacional dos ativos do portfólio.

Estratégia de investimentos do SNEL11

fundo imobiliário SNEL11 tem como foco se expor ao setor de energias renováveis, ou seja, investir em ativos relacionados à geração de energias limpas, se tornando um dos precursores dessa vertente no mercado de FIIs.

Desde o planejamento até a execução dos projetos, o fundo SNEL11 está presente em todas as etapas. Assim, o modelo de receita do fundo é baseado na comercialização da energia elétrica gerada pelos projetos após sua conclusão.

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Vinícius Alves

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