O SNEL11 apresentou um lucro líquido de R$ 1,05 milhão em setembro, um reflexo do crescimento contínuo de sua receita imobiliária. A gestão atribui esse desempenho ao início da receita de San Remo 1 e ao período de ramp-up dos projetos em carteira, além de destacar o avanço nas obras da segunda emissão e o aumento de 32,32% no número de cotistas em relação ao mês anterior.
A distribuição de rendimentos em outubro, referente ao desempenho de setembro, foi de R$ 0,10 por cota, mantendo o dividend yield anualizado em 13,93%.
O retorno total do SNEL11 no mês foi de 0,88%, superando o CDI e o IPCA do período, mas abaixo do benchmark do fundo, IPCA + 7,0% a.a. Comparativamente, o fundo rendeu 105,9% do CDI, 201,01% do IPCA e 87,76% do benchmark.
Com a bandeira vermelha nível 1 acionada pela ANEEL, a gestão do fundo projeta um impacto positivo na receita imobiliária, já que alguns contratos são indexados a esse reajuste. Esse efeito, no entanto, será percebido nos próximos meses devido ao descasamento entre competência e caixa, característica comum ao setor imobiliário.
SNEL11 mostra avanço em obras de emissão
O SNEL11 apresentou avanços significativos nas obras das usinas fotovoltaicas da segunda emissão, com cada unidade – São Bento Abade, Mundo Melhor e Liberdade – progredindo em diferentes fases rumo à operação.
Em São Bento Abade, o avanço físico alcançou 43,55% em setembro. A equipe finalizou o cercamento do terreno, alinhamento das colunas e montagem das mesas e módulos, com a instalação das valas CC e CA em andamento. A previsão de conexão com a distribuidora local está marcada para dezembro de 2024.
Na usina UFV Mundo Melhor, os trabalhos avançaram para 86,11%, com a instalação dos inversores e do poste de conexão concluídas. Agora, as equipes focam nas fases finais, como a construção da sala de operação e manutenção (O&M) e a montagem interna da cabine, além do sistema hidráulico, que já está em andamento. A previsão é que essa unidade seja conectada até novembro de 2024.
A UFV Liberdade, por sua vez, alcançou 84,10% de progresso físico. Concluídas as instalações dos abrigos dos inversores, módulos, cabines e poste de conexão, restam apenas as etapas de instalação das caixas de passagem, do sistema de CFTV e iluminação, além do lançamento de cabos. A gestão informa que os painéis apresentam leve acúmulo de poeira devido às obras, mas que serão limpos antes da entrada em operação. A conexão com a distribuidora local está prevista para dezembro de 2024.
Veja mais detalhes do Fundo
O SNEL11 se destaca no setor de geração de energia renovável, focado na construção e locação de usinas fotovoltaicas movidas a energia solar. A receita do fundo provém da locação das usinas para grupos que utilizam créditos de energia, obtendo descontos de até 25% em suas contas de luz com a integração da energia limpa ao Sistema Elétrico Nacional.
Cotação SNEL11
As usinas construídas com os recursos da primeira emissão de cotas já estão operacionais, conectadas ao sistema e gerando receita. As obras das novas usinas, financiadas pela segunda emissão, seguem em andamento com acompanhamento diário da gestão e diálogo contínuo com a Aneel, visando acelerar a conexão e iniciar a distribuição de dividendos aos cotistas, segundo a Suno Asset, gestora do SNEL11.