SNCI11 reforça portfólio com novas alocações e amplia resultadoem 38%

Com um pipeline contratado de R$ 33,6 milhões em alocações de CRIs, o fundo imobiliário SNCI11 traça um panorama consistente para os próximos meses. A previsão de distribuição de dividendos está entre R$ 1,00 e R$ 1,10 por cota no segundo trimestre de 2025. No mês, o SNCI11 superou o IFIX e cresceu o resultado contábil em 38%.

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Em fevereiro, o fundo imobiliário obteve um resultado de R$ 6,9 milhões, alta de 38% frente ao mês anterior. Apesar do crescimento, os dividendos foram mantidos em R$ 1,00 por cota — patamar que também será repetido em março, segundo a gestora.

O dividend yield mensal alcançou 1,19% com base na cotação de mercado, e 1,05% em relação à cota patrimonial. No acumulado de 12 meses, o fundo distribuiu equivalente a 145% do CDI.

Mesmo com a valorização de fevereiro, a cota de mercado fechou o mês em R$ 83,71, abaixo da cota patrimonial de R$ 95,67. Ainda assim, o fundo entregou retorno de 4,24% no mês, superando o desempenho do IFIX, que avançou 3,34%.

SNCI11: movimentação da carteira

Entre os destaques do mês, está a aquisição do CRI Vanguarda, no valor de R$ 2,66 milhões, com pagamentos atrelados ao INCC + 11% ao ano. O ativo representa 0,7% do patrimônio do fundo e finanças de dois empreendimentos residenciais em Teresina (PI).

Além disso, o fundo contratou um pipeline de R$ 33,68 milhões para alocações até setembro. A maior parte será destinada a novas tranches de CRIs já existentes na carteira — como Supreme Garden, MZM, Bit Barueri, Arpoador e Gafisa —, e R$ 4 milhões estão reservados para uma nova operação em estruturação. As taxas médias dos novos transportes são IPCA + 12,37% ao ano (39%) e CDI + 6,17% ao ano (61%).

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Fundo tem reserva acumulada para garantir estabilidade de proventos

No campo dos riscos, os CRIs Pesa/AIZ, que representam 1,86% do patrimônio do fundo, continuam inadimplentes. No caso, o gestor convocou uma nova assembleia para 9 de abril, com o objetivo de aprovar a repactuação dessas operações.

O SNCI11 ainda conta com uma reserva acumulada superior a R$ 0,64 por cota, o que contribui para a estabilidade das distribuições em caso de inadimplência pontual.

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Vinícius Alves

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