SNCI11 registra lucro de R$ 5 milhões em janeiro e mantém patamar de dividendos

O SNCI11 encerrou janeiro com um resultado líquido de R$ 5,07 milhões, um aumento de 6,27% em relação ao mês anterior, quando o fundo havia reportado R$ 4,77 milhões. Além disso, este é o sétimo mês consecutivo que distribuição foi mantida em R$ 1,00 por cota.

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No mercado secundário, a cota do SNCI11 encerrou o período sendo negociada a R$ 81,26, enquanto o valor patrimonial era de R$ 95,82, resultando em um desconto expressivo.

Apesar da leve desvalorização de 3,58% no preço da cota, o patrimônio líquido do fundo teve um avanço de 0,28%, já considerando a retirada dos proventos. A performance foi levemente inferior à média dos pares, que recuaram 3,34% no mês, e ao IFIX, que fechou com queda de 3,07%.

SNCI11: estratégia de alocação e exposição a FIIs

A gestão do SNCI11 esclareceu dúvidas dos investidores sobre a alocação em FIIs, destacando que 14,6% do portfólio está investido nesse tipo de ativo. No entanto, reforçou que 60,1% desse percentual está em fundos de CRI, mantendo o compromisso com a estratégia original.

Mesmo com essa exposição, a carteira do SNCI11 segue majoritariamente concentrada em CRIs, representando 94,2% dos ativos, enquanto apenas 5,8% está alocado em FIIs e participações em empreendimentos em desenvolvimento. Segundo a gestão, a alocação em FIIs tem caráter tático e visa complementar a carteira sem comprometer o perfil do fundo.

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Revisão de ratings e atualizações nas operações de CRIs

No mês, a equipe de gestão revisou o rating do CRI Pernambuco Aurora, elevando a nota de BBB+ para A-. O avanço da obra para 21% de execução e o aumento das vendas, que já atingiram 63%, foram os principais fatores que impulsionaram essa melhora na classificação de risco.

Entre os demais ativos do portfólio, o CRI Pesa/AIZ teve sua venda aprovada em assembleia e os recursos obtidos serão utilizados para regularizar a operação, atualmente inadimplente. A expectativa é que a transação seja concluída até o primeiro semestre de 2025.

No caso do CRI Gafisa Sorocaba, a entrega do empreendimento We Sorocaba foi adiada de fevereiro para setembro de 2025, postergando também as amortizações da dívida. Como compensação, foi aplicada uma multa de 2% sobre o saldo devedor.

Já o CRI Vitacon II passou por uma amortização extraordinária, reduzindo seu valor nominal para 11,5% do total inicial. Com fluxo de amortização consistente, a expectativa da gestão é de que o ativo seja totalmente quitado nos próximos meses, reforçando a liquidez do SNCI11.

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Vinícius Alves

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