SNAG11, VGIA11 e RZAG11 foram alguns dos Fiagros com maior volume de negociação em março deste ano, de acordo com relatório divulgado pela B3 (B3SA3) nesta quinta-feira (11).
Em março, o VGIA11 liderou o ranking dos Fiagros mais negociados, com 10,87% do volume financeiro diário de negociações do setor, totalizando cerca de R$ 2.916.282 milhões por dia.
Em segundo lugar, o Fundo RZAG11 movimentou R$ 2.705.346 milhões em negócios por dia, correspondendo a 10,09% do volume financeiro do segmento. Fechando o top 3, o FGAA11 teve uma movimentação diária de R$ 1.671.445 milhões, representando 6,23% do volume.
Por sua vez, o SNAG11, Fiagro da Suno, se destacou como um dos Fiagros mais negociados tanto mensalmente quanto anualmente. No último mês, o fundo teve um volume financeiro diário de R$ 1.858.210 milhões, representando 6,93% do total negociado. Já no acumulado do ano, o volume foi de R$ 1.940.136 milhões, aproximadamente 6,44% do total negociado.
Volume de negociação dos Fiagros e investidores
O volume de negociação dos Fiagros somou R$ 536,4 milhões em março de 2024, montante inferior ao de fevereiro, que foi de R$ 532,4 milhões. No total do ano de 2024, o volume acumulado é de R$ 1,44 bilhão.
O volume financeiro diário de negociações (ADTV) de março foi de R$ 26,8 milhões por dia, uma queda quando comparado ao mês anterior (R$ 28 milhões).
O mercado de Fiagros encerrou o mês de março com um total de 506 mil investidores com posição em custódia.
SNAG11 tem melhor risco/retorno entre Fiagros
Os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) estão atraindo mais investidores devido ao histórico de dividendos consistentes. Neste cenário, Gustavo Branco, da Suno Asset, afirma que o SNAG11 tem a estratégia de proporcionar um rendimento superior ao CDI, com um bom equilíbrio entre risco e retorno.
De olho na queda da Selic, Branco cita que o fundo tem uma parcela de ativos indexados ao IPCA e papéis com CDI +3,5%, o que colabora para ter resultados melhores. “Além disso, a gestão está sempre atenta a oportunidades de mercados e revisando a carteira do fundo para surfar os melhores momentos macroeconômicos”.
“Em dezembro, o SNAG11 rendeu 122% do CDI. Se você considerar o investimento em renda fixa não isenta de IR, e fazendo um ajuste, o fundo rendeu 144% do CDI, adotando a alíquota mínima de imposto de renda”, acrescenta Branco, que projeta uma melhora na proporcionalidade quanto ao CDI.
Atualmente, o desempenho do SNAG11 continua a superar tanto o índice IPCA + 7% (com uma margem de 3,97%) quanto o IPCA + IMA-B (com uma margem de 5,23%), mantendo-se 2,66% acima do IFIX.