O SNAG11 continua a superar os principais indicadores de mercado em termos de performance. No acumulado, o Fiagro da Suno Asset apresentou uma rentabilidade 1,45% superior à do CDI acumulado.
Atualmente, a taxa Selic está em 10,75%. É relevante mencionar que o CDI pode ser calculado como a taxa Selic menos aproximadamente 0,1 ponto percentual. Assim, enquanto a Selic atual é de 10,75%, o CDI está em cerca de 10,65%.
De olho na queda da Selic, Gustavo Branco, analista da Suno Asset, cita que o Fiagro da Suno tem uma parcela de ativos indexados ao IPCA e papéis com CDI +3,5%, o que colabora para ter resultados melhores. “Além disso, a gestão está sempre atenta a oportunidades de mercados e revisando a carteira do fundo para surfar os melhores momentos macroeconômicos”.
Outro ponto é que a comparação não considera o impacto do imposto de renda, isento no SNAG11, destacando apenas a diferença de desempenho entre os investimentos. Os rendimentos de títulos de renda fixa bancários (como os CDBs) atrelados ao CDI estão sujeitos a uma alíquota de 15% a 22,5%.
Além disso, o desempenho do SNAG11 também supera o índice IPCA + 7% (com uma margem de 3,35%) e o IPCA + IMA-B (com uma margem de 4,90%), mantendo-se 3,11% acima do IFIX.
Ao compararmos a performance do fundo com seus principais pares, há uma vantagem de 10,48% em relação à média dos Fiagros analisados.
“Essa trajetória destaca a solidez e a atratividade do SNAG11 como um investimento que se destaca em relação aos índices de referência do mercado”, diz a Suno Asset em relatório.
SNAG11 apresenta rendimentos acima do CDI
Em março, o Fiagro da Suno (SNAG11), pagou R$ 0,105 por cota em dividendos em sua distribuição, registrando um dividend yield (DY) de 13,24%.
Vale ressaltar que o rendimento de R$ 0,105 por cota distribuído em 25 de março pelo SNAG11 representou um retorno 27% superior ao investimento no CDI (considerando o imposto de renda).
Nos dois meses anteriores os retornos foram maiores, 37% a 47%, mas cabe mencionar que essa variação pode ser atribuída à diferença na quantidade de dias úteis de cada mês.
Transparência é essencial para atingir os resultados, diz analista
Segundo Amada Coura, um dos pilares da Suno Asset é a transparência. Nos relatórios gerenciais, a gestora busca trazer todo detalhamento da carteira, citando as operações e estratégias de diversificação envolvidas.
“Isso traz segurança para o investidor, que conhece realmente o que está investindo. Além disso, do pilar de transparência, o time de gestão desenha as operações do zero, avaliando todos riscos que estão sendo colocados dentro da carteira do fundo, de olho na estabilidade de rendimentos”, explica Coura.
A Suno começou a incluir nos relatórios do seu Fiagro, o SNAG11, o perfil de risco da carteira, com análises elaboradas pela Serasa Experian sobre os lastros desses títulos. A gestora defende que essa prática deveria ser adotada por outros fundos para aumentar a transparência na indústria.
“A gente soube escolher nossos parceiros, com players pouco arriscados e com um bom risco de crédito. Além disso, nossa gestão é uma gestão muito transparente. Estamos sempre trabalhando para ter materiais que compartilham as melhores informações para os nossos investidores”, afirma Gustavo Branco, analista da Suno Asset.
SNAG11 foi um dos Fiagros mais negociados em março
SNAG11, VGIA11 e RZAG11 foram alguns dos Fiagros com maior volume de negociação em março deste ano, de acordo com relatório divulgado pela B3 (B3SA3) na quinta-feira (11).
Em março, o VGIA11 liderou o ranking dos Fiagros mais negociados, com 10,87% do volume financeiro diário de negociações do setor, totalizando cerca de R$ 2.916.282 milhões por dia.
Em segundo lugar, o Fundo RZAG11 movimentou R$ 2.705.346 milhões em negócios por dia, correspondendo a 10,09% do volume financeiro do segmento. Fechando o top 3, o FGAA11 teve uma movimentação diária de R$ 1.671.445 milhões, representando 6,23% do volume.
Por sua vez, o SNAG11 se destacou como um dos Fiagros mais negociados tanto mensalmente quanto anualmente. No último mês, o fundo teve um volume financeiro diário de R$ 1.858.210 milhões, representando 6,93% do total negociado. Já no acumulado do ano, o volume foi de R$ 1.940.136 milhões, aproximadamente 6,44% do total negociado.