No dia de hoje o Fiagro SNAG11, da Suno Asset, e os demais fundos da casa anunciaram seus rendimentos referentes ao exercício de março.
Os dividendos do SNAG11 serão de R$ 1,20 por cota, sendo pagos no dia 25 deste mês, uma terça-feira. Assim, um investidor com mil cotas receberá R$ 1,2 mil em proventos somente neste mês.
Com isso, o dividend yield (DY) anualizado do Fiagro da Suno fica em 15,2%. Vale lembrar que os rendimentos do Fiagro são 100% isentos de Imposto de Renda (IRPF).
O fundo também fechou o período com 37 mil cotistas.
Vale lembrar que o fundo pagou R$ 1,06 em março em virtude de ser um mês com menos dias úteis, afetando a apuração dos juros dos recebíveis da carteira tal como no restante da indústria de fundos que investem em crédito.
Cotação SNAG11
Os dividendos dos fundos da Suno são tradicionalmente anunciados nos dias 15 de cada mês e pagos no dia 25.
Quando alguma dessas duas datas não se trata de um dia útil (feriado e fins de semana) o pagamento ou a divulgação é antecipada para o dia útil anterior – como neste caso, de março, com pagamento em uma sexta-feira, dia 24.
Dividendos do SNAG11
- Dividendos: R$ 1,20 por cota
- Data com: 14/04/2023
- Período de referência: Março
- Dividend Yield (DY) anualizado: 15,2%.
Dividendos do SNID11
No caso SNID11, serão R$ 1,158 em dividendos por cota, também pagos no dia 24. O FI-Infra da Suno, assim, distribuirá uma cifra de R$ 1,15 mil aos investidores com mil cotas.
Com essa distribuição, o DY anualizado fica em 14,6%.
Além disso, o fundo terminou o período com 1,62 mil cotistas.
- Dividendos: R$ 1,15 por cota
- Data com: 14/04/2023
- Período de referência: Março
- Dividend Yield (DY) anualizado: 14,64%.
Dividendos do SNLG11
O SNLG11 anunciou que não pagará rendimentos no mês de abril, fruto de questões contratuais que impedem o FII de pagar rendimentos.
Isso, considerando que quando o antigo MGLG11 foi constituído, o momento de mercado era positivo para os fundos imobiliários de um modo geral – janela esta que se fechou.
O fundo, assim, não conseguiu realizar mais captações, sendo impedido de cumprir os projetos e pipelines delineados pela antiga gestora.
Assim, foi necessário colocar como lastro de um novo CRI, os aluguéis dos imóveis locados para Ceratti e Magna. Porém, com a mudança de administrador do fundo ocorreu uma reavaliação dos documentos e contratos.
A lógica do administrador é de que o aluguel está cedido fiduciariamente para a securitizadora, então não deve passar pela SPE e pelo fundo, assim não sendo considerado um ganho para o fundo.
Ou seja, esse montante fica excluído do cálculo de distribuição aos cotistas. No momento, a Suno Asset trabalha junto aos credores para substituir o lastro.