Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, compartilhou em Live os principais fatores que fazem do SNAG11, o Fiagro da Suno, um Fiagro diferente no mercado. “Não caiu a cota, resiliente de patrimonial, resiliente de preço de mercado, baixa volatilidade, rentabilidade interessante em relação ao seu benchmark”, disse Duarte.
O SNAG11 atingiu recentemente um marco significativo com mais de 94 mil investidores. Além disso, o fundo tem superado vários benchmarks, como o CDI, IPCA+7, IFIX e IPCA mais Yield do IMAB. “Nunca aposte contra o CDI, o juros no Brasil é estruturalmente alto e a nossa carteira entregou 10 centavos por cota esse mês, equivalente a 132% do CDI líquido”, afirmou Duarte.
Ademais, Duarte explicou que, pelo fato do setor agropecuário ser volátil, o SNAG11 adotou uma postura conservadora com uma carteira high grade. “Sempre soube que o agro era volátil, os otimistas esqueceram dessa parte. Montamos um CRA pulverizado com os clientes da Boa Safra”, relatou. Ele reforçou que, apesar dos riscos, a estratégia prudente do fundo garantiu sua estabilidade.
O CIO destacou a competência do agronegócio brasileiro e a necessidade de investimentos cautelosos no setor. “A gente tem que investir no agro, mas tem que investir com o pé no chão, com cuidado e por isso o SNAG tomou essa postura high grade. Vários fundos tiveram problemas, a gente não teve nenhum problema”, assegurou.
Em relação à inadimplência, Duarte mencionou a troca do lastro do CRA do SNAG em abril, o que resultou em 100% de adimplência. “Recebemos todos os créditos, 100%”, informou. A Boa Safra já renovou o lastro para o próximo ano, garantindo a continuidade da adimplência. Duarte explicou que a Suno Asset adota medidas rigorosas para lidar com inadimplência, aproveitando a forte parceria com a Boa Safra. “É muito mais fácil ele pagar esse título que ele deve à Boa Safra, na verdade, que está cedida para a gente, inadimplir outro fornecedor do que inadimplir esse título, porque senão ele vai ficar sem semente para a próxima safra”, explicou.
A transparência é um dos pilares do SNAG11, com a nota do Serasa sendo incluída no relatório gerencial mensal. “A nota do Serasa vai para o relatório gerencial, você pode acompanhar todos os meses como que o Serasa avalia a nossa carteira”, destacou Duarte, ressaltando que a transparência fortalece a confiança dos investidores no fundo.
SNAG11 se consolida como um dos Fiagro mais líquidos da bolsa brasileira
O Fiagro da Suno passou a figurar no topo do ranking de fundos do agro mais negociados da bolsa brasileira, ou seja, com mais liquidez.
Foram R$ 39,7 milhões de liquidez em negociações de cotas do SNAG11 em junho, sendo a terceira maior do mercado.
A liquidez média do SNAG11, desta forma, ficou em R$ 1,98 milhões no período.
O fundo, vale destacar, te uma cota nominalmente ‘barata’ – na casa dos R$ 10 – após passar por um desdobramento de cotas há pouco menos de um ano e se tornar mais acessível aos investidores.
Além disso, soma uma base de cotistas de mais de 83 mil investidores – volume que é maior do que o necessário para lotar o Maracanã.
Em termos de remuneração aos cotistas, os dividendos do SNAG11 representam um yield anualizado na casa dos 13%.
Ou seja, para cada R$ 1 mil investidos no Fiagro da Suno, cerca de R$ 130 retornaram na forma líquida de proventos.
Os 5 Fiagros com maior número de cotistas
- VGIA11 – 502.468 cotistas
- XPCA11 – 313.375 cotistas
- SNAG11 – 271.782 cotistas
- RZAG11 – 261.784 cotistas
- RURA11 – 219.001 cotistas
Como o SNAG faz para ser diferente no mercado?
Nos últimos meses, o SNAG11 vem se destacando como o Fiagro que mais atraiu novos cotistas, somando 7.814 investidores apenas em abril e maio.