SNAG11: índice avalia a relação risco-retorno e a volatilidade do fundo no mercado de Fiagros
Nos últimos meses, o SNAG11, Fiagro da Suno Asset, vem obtendo vantagens competitivas quando analisados a relação risco/retorno e volatilidade.
O fundo aparece com a melhor relação entre risco e retorno dos 10 maiores Fiagros em patrimônio, considerando as métricas do Índice de Sharpe calculadas pela Economatica.
O índice Sharpe é um indicador que permite a avaliação entre o risco e o retorno de um determinado investimento. Ele tem o objetivo de mensurar qual é a relação entre o retorno excedente ao ativo livre de risco e sua volatilidade.
“Na fórmula, ele basicamente inclui o quanto um ativo paga de retorno acima da renda fixa dividido pelo seu risco, que inclui a volatilidade da cota. Então, o Sharpe mostra exatamente a melhor remuneração que você pode ter, correndo o menor risco”, explica Amanda Coura, Managing Director da Suno Asset.
O Fiagro SNAG11 registrou um Sharpe de 0,71, superando em 57,78% o segundo colocado, RURA11, quando foram calculadas as métricas em 2023.
Neste contexto, o risco é medido pela volatilidade- portanto, fundos com uma volatilidade alta contêm maior risco. “Então, para valer a pena o investidor correr esse risco mais elevado, o fundo teria que pagar um retorno maior. Quando a gente analisa o SNAG11, nota-se que a volatilidade é muito abaixo da média de outras Fiagros”, cita Coura.
Segundo Coura, a volatilidade do SNAG11 fica na média de 3%, enquanto a da indústria de Fiagros é de 15%, ou seja, 5 vezes maior. “Quando a gente compara com o retorno que o fundo entrega, O SNAG11 tem um nível de distribuição que fica entre os fundos que mais pagam do mercado.”
Assim, mesmo com uma baixa volatilidade do fundo, o SNAG11 entrega retornos acima da média da indústria, o que supera seus benchmarks. Atualmente, o desempenho do SNAG11 continua a superar tanto o índice IPCA + 7% (com uma margem de 3,97%) quanto o IPCA + IMA-B (com uma margem de 5,23%), mantendo-se 2,66% acima do IFIX.
SNAG11: transparência é essencial para atingir os resultados, diz analista
Conforme relata Coura, um dos pilares da Suno Asset é a transparência. Nos relatórios gerenciais, a gestora busca trazer todo detalhamento da carteira, citando as operações e estratégias de diversificação envolvidas.
“Isso traz segurança para o investidor, que conhece realmente no que está investindo. Além disso, do pilar de transparência, o time de gestão desenha as operações aqui do zero, avaliando todos riscos que estão sendo colocados dentro da carteira do fundo, de olho na estabilidade de rendimentos”, explica Coura.
A Suno começou a incluir nos relatórios do seu Fiagro, o SNAG11, o perfil de risco da carteira, com análises elaboradas pela Serasa Experian sobre os lastros desses títulos. A gestora defende que essa prática deveria ser adotada por outros fundos para aumentar a transparência na indústria.
“A gente soube escolher nossos parceiros, com players pouco arriscados e com um bom risco de crédito. Além disso, nossa gestão é uma gestão muito transparente. Estamos sempre trabalhando para ter materiais que compartilham as melhores informações para os nossos investidores”, afirma Gustavo Branco, analista da Suno Asset.
Fiagro tem inadimplência zero
Desde quando foi listado em agosto de 2022, o SNAG11 nunca teve um momento de inadimplência. Uma das estratégias para isso é a renovação de parte carteira do fundo anualmente.
“Basicamente 70% das novas locações são renovadas todos os anos, o resto são devedores fixos. Nós nunca tivemos nenhum evento de inadimplência, pois todas as operações são estruturas dentro de casa, conhecendo os parceiros e fazendo sentido para os balanços das empresas”, explica Coura, que ainda cita os bons níveis de garantias.
Dados da Agro Score da Serasa Experian, que indicam a probabilidade de inadimplência de um produtor rural pessoa física, mostram que o fundo manteve equilíbrio sólido entre risco e retorno. Cerca de 85,4% do portfólio do fundo tem um risco ESG baixo.
Mais detalhes do SNAG11
O SNAG11 é o primeiro Fiagro híbrido do Brasil, resultado de uma parceria com a Boa Safra Sementes (SOJA3). O fundo tem uma gestão ativa que busca investir de forma ampla nas cadeiras do agronegócio. Assim, a política de investimento do fundo permite que ele explore atividades de natureza imobiliária e também as atividades associadas à produção do setor. O começo das atividades foi em julho de 2022.
Desde então, a liquidez do Fiagro SNAG11 chegou a ser uma das maiores entre os fundos desse tipo, com um crescimento relevante de seu valor patrimonial em R$ 502,9 milhões. Atualmente, o fundo tem mais de 70 mil cotistas.
Considerando o preço de fechamento de janeiro, os dividendos do SNAG11 correspondem a um dividend yield mensal de 1,04%. Esse DY mensal também equivale a um retorno anualizado de 13,27%. O fundo tem uma parcela de ativos indexados ao IPCA e papéis com CDI +3,5%. Em dezembro, o SNAG11 rendeu 122% do CDI. Se você considerar o investimento em renda fixa não isenta de IR, o SNAG11 rendeu 144% do CDI.