IRB (IRBR3) e Aeris (AERI3) estão entre as small caps que mais caíram em agosto; Veja a lista
O SMLL, índice representativo das small caps da bolsa brasileira, a B3, registrou uma alta de 10,90% em agosto, continuando a valorização obtida em julho.
Assim, o índice small caps encerra o período aos 2.242 pontos. O SMLL teve sua segunda alta mensal seguida, além de mostrar sua melhor performance em um mês desde novembro de 2021.
O avanço das ações de small caps veio em linha com o otimismo da maioria das classes de ativos de renda variável que estão listados na B3. Isso pode ser visto com a valorização de alguns dos principais índices, como Ibovespa, que subiu 4,69%, e o IFIX, que teve alta de 5,76%.
Esse cenário mais otimista do mercado de ações ganhou força com a perspectiva de que o ciclo da alta de juros no Brasil está mais próximo do seu fim. Isso fez com que as ETFs de small caps tivessem uma valorização de até 11,66% em agosto, sendo o principal destaque entre os tipos de fundos de índice.
Nos primeiros 15 dias do mês, o índice de small caps entrou em uma tendência de alta, porém passou por uma correção até o dia 22. Entre os dias 23 e 25, ele voltou a ter alta, mas recuou nos últimos dias do mês.
O valor de abertura foi de 1.997 pontos, enquanto a mínima foi registrada no primeiro pregão do mês, aos 1.980 pontos. A máxima foi atingida em 15 de agosto, aos 2.311 pontos.
Apesar de parte das small caps terem impactado positivamente o índice SMLL, algumas ações se destacaram entre baixas. Uma delas foi a Espaçolaser (ESPA3), que variou -22,75%. Outra small cap que se destacou no período foi Aeris (AERI3), com uma queda de 22,67% em seu preço.
Outras small caps que se destacaram negativamente foram a IRB (IRBR3), caindo 14,14%, e Iochpe-Maxion (MYPK3), com baixa de 13,21%. Fechando o top 5, a ação de Recrusul (RCSL3) teve uma variação de -11,94% em agosto.
Veja quais são as 5 small caps que mais caíram no mês de agosto:
- ESPA3: -22,75%
- AERI3: -22,67%
- IRBR3: -14,14%
- MYPK3: -13,21%
- RCSL3: -11,94%
Importante observar que uma das cinco empresas que estão entre as maiores quedas de small caps também está entre os principais destaques negativos do Ibovespa em agosto, a IRB Brasil.
Como funciona o índice de small caps (SMLL)?
Conforme apontado pela B3, o Índice de Small Caps (SMLL), é uma carteira teórica de ações, que possui critérios e metodologias próprias que foram estabelecidas pela bolsa de valores do Brasil. O seu objetivo é medir o desempenho das cotas das ações de empresas com uma capitalização de mercado menor.
As companhias que compõem o SMLL estão também listadas na B3. Mas as empresas do índice não podem fazer parte da lista de empresas que juntas representam 85% da capitalização total de mercado das companhias presentes na bolsa.
Além disso, elas precisam estar no conjunto que corresponde a 99% das empresas mais negociadas da bolsa. A categoria que está abaixo das small caps são companhias cujo preço das ações está sendo negociado a menos de R$ 1,00, conhecidas como “penny stocks”, que não fazem parte do índice SMLL.
O SMLL não é um ativo negociável na bolsa, já que ele representa apenas uma carteira teórica. Mas o investidor pode comprar e vender um conjunto de small caps, através das ETFs, como a iShares BM&FBovespa Small Cap Fundo de Índice (SMAL11), por exemplo.