A ação da SLC agrícola (SLCE3) operava em forte alta na sessão dessa quarta-feira (1) após os valores de suas terras serem reavaliados para cima, na última terça-feira (31).
No fechamento de hoje, a ação da SLC agrícola (SLCE3) disparou 13,40%, valendo R$ 46,20. Já no acumulado do ano, o papel da produtora de grãos tem um avanço de 70,89%, frente ao fechamento a R$ 27,45 ao final de dezembro de 2020.
Ontem à noite, uma das maiores produtoras de grãos do Brasil informou ao mercado que suas terras foram avaliadas, pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu, em R$ 6.940.710.000, ante R$ 3.962.400.000 na análise anterior. A reavaliação corresponde a um salto de 75,2% no portfólio.
“O valor atual do hectare médio agricultável de propriedade da Companhia corresponde a R$ 35.693”, como mostra o fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além disso, a reavaliação considera apenas as terras, sem levar em conta prédios, instalações ou maquinário.
No documento, a companhia explica que “a avaliação patrimonial tem o objetivo de estabelecer a quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente o bem em questão (terras agrícolas), na data de referência, dentro das condições do mercado vigentes”.
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SLC e Terra Santa (TESA3) avançam em processo de fusão
A SLC Agrícola e a Terra Santa (TESA3) deram mais um passo caminho à combinação de negócios. Em fato relevante divulgado em meados de julho, as companhias explicaram as próximas etapas da fusão.
Foi estabelecida a posição acionária do final do pregão do dia 30 de julho para a definição da base de acionistas que terão direito à incorporação de ações.
A redução de capital da Terra Santa e a consumação da incorporação das ações aconteceu em 1º de agosto. No dia seguinte, as ações da TS Agro passaram a ser negociadas na B3 sob o ticker LAND3.
As relações de troca de 3,3237 ações da TS Agro para cada papel da Terra Santa também foram confirmadas. Da mesma forma, foi estabelecida a relação de troca de 0,0859 ações da SCL para cada ação da Terra Santa, e de 0,4606 papel da SLC para cada bônus de subscrição da Terra Santa remanescente.
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