Ícone do site Suno Notícias

SLC resiste à queda generalizada das ações agro na B3

SLC Agrícola teve ano recorde para praticamente todos os indicadores financeiros -Foto: Pixabay

Foto: Pixabay

Entre as ações ligadas direta ou indiretamente ao agronegócio, os papéis da SLC (SLCE3) são os únicos que apresentam valorização na manhã de hoje, após a invasão de tropas da Rússia na Ucrânia.

As ações da empresa gaúcha eram cotadas a R$ 42,72, com valorização de 5,39%, às 10h36 em Brasília. Confira tabela abaixo:

A SLC é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do Brasil e a alta de seus papéis na bolsa brasileira reflete a disparada dos preços da soja, milho e do trigo na bolsa de Chicago. O grupo agrícola também é grande produtor de algodão, commodity que também opera com ganhos nesta quinta-feira na bolsa de Nova York.

Todas as demais empresas ligadas direta ou indiretamente ao agronegócio registravam queda. Os papéis da BRF (BRFS3), por exemplo, caíam 6,39%. A empresa vinha aumentando as vendas de carne suína para a Rússia, após a China iniciar uma redução constante nas importações do produto brasileiro nos últimos meses.

Apenas em janeiro, a Rússia importou 1,6 mil toneladas de carne suína do Brasil e representou sozinha 2,14% de toda a exportação nacional. No mesmo período do ano passado, não há registro de compras russas.

As ações da JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) também sentiam a influência do conflito no Leste Europeu. Apesar de a Rússia já ter sido o maior destino da carne bovina brasileira no passado, perdeu espaço especialmente para a China nos últimos anos.

Ainda assim, sempre foi um importante cliente para os frigoríficos brasileiros.

Sair da versão mobile